O hastear da Bandeira Nacional, pelo Presidente da República, e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, ao som do Hino Nacional tocado pela Banda da Guarda Nacional Republicana, evocou a manhã de 5 de outubro de 1910, em que, também na varanda do Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa, José Relvas anunciou à multidão, a proclamação da República em Portugal.
Depois dos cumprimentos aos vereadores da autarquia, e, já no Salão Nobre, ao Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ao Primeiro-ministro, António Costa, e à presidente da Assembleia Municipal, Helena Roseta, a comitiva assistiu na varanda ao hastear da bandeira, perante a multidão presente na Praça do Município.
Fernando Medina e Marcelo Rebelo de Sousa, nas suas intervenções, convergiram na importância de “assumir um compromisso com o futuro”, respeitando e preservando os valores proclamados por José Relvas, há 107 anos atrás, neste mesmo local.
Um ato com sentido de futuro
A celebração de “uma forma republicana de governo”, -, da autoria de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça, é o outro símbolo nacional definido pelo artigo 11º da Constituição.
As cerimónias, terminaram com o habitual desfile das forças em parada, prestando continência ao Presidente da República.