O Diretor Regional da Agricultura afirmou, na ilha Terceira, que o projeto ‘Dairy4Future’, de que os Açores fazem parte, constitui um importante momento para a identificação de práticas inovadoras nas explorações leiteiras a nível europeu e para a troca de conhecimentos entre produtores.
“Este projeto vai envolver sete explorações da ilha Terceira e oito de São Miguel, proporcionando uma troca de conhecimentos e experiências que se espera possa contribuir para uma maior eficiência e competitividade de outras explorações ligadas ao setor, através da transferência de práticas inovadoras”, frisou José Élio Ventura, que falava quinta-feira na sessão de apresentação deste projeto, que acontece pela primeira vez em Portugal.
O Diretor Regional realçou a abrangência, em termos do número de países envolvidos, de regiões, de parceiros associados e de produtores, que representam mais de 20% do total do leite produzido na União Europeia, dados que, por si só, credibilizam o projeto e reforçam o interesse da participação dos Açores.
“Estou certo que este projeto também dará o seu contributo para perceber as diferentes realidades dos nossos parceiros europeus de maior proximidade e com ligação ao Atlântico”, salientou José Élio Ventura.
Na sua intervenção, destacou o trajeto positivo da produção de leite nos Açores, que resulta da estratégia implementada pelo Governo Regional em parceria com as organizações de produtores, mas também devido ao esforço e profissionalismo de diferentes gerações de agricultores, que apostaram e investiram na modernização, na genética e na melhoria da eficiência das suas explorações.
“É também por isso que os Açores se tornaram numa parte relevante deste projeto e para o qual despertaram a sua atenção”, disse o Diretor Regional, realçando a excelência da produção de leite no arquipélago.
“A produção leiteira cresceu na ilha Terceira, no último ano, cerca de 3,5% e os agricultores estão preparados para um novo ciclo de desenvolvimento”, afirmou José Élio Ventura, reiterando que a produção de leite nos Açores se faz com saber e com muita paixão, mas que é necessário ganhar dimensão, absorver novas práticas e aprender com outros produtores europeus, daí a grande utilidade deste projeto.
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