A vereadora da Cultura da CML, Catarina Vaz Pinto, entregou ao bailarino e coreógrafo Faustin Linyekula – Artista na Cidade 2016, a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, numa cerimónia que decorreu no auditório da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em 19 de novembro, e que contou com a presença de António Gomes de Pinho, presidente do conselho de administração da Fundação.
Na presença de amigos e familiares do homenageado, após a transmissão de um vídeo de apresentação sobre o trabalho desenvolvido pelo artista ao longo do ano, a vereadora agradeceu a Faustin Linyekula o seu contributo para a preservação dos valores do mundo livre, um exemplo de contemporaneidade que veio enriquecer o rico património de Lisboa.
Na sua intervenção, António Gomes de Pinho afirmou que esta esta iniciativa, e a parceria da Fundação com a autarquia, é também o reconhecimento do trabalho de Vieira da Silva em Paris, que sempre primou em acolher os artistas, reconhecendo seu mérito. Artista na Cidade é um projeto com sucesso que faz de Lisboa cada vez mais uma capital da liberdade e da cultura.
Por seu lado, Faustin Linyekula, agradecendo a todos quantos contribuiram para esta iniciativa, considerou que viveu “um ano incrível”, que abriu um espaço de reflexão sobre questões comuns a pessoas de várias cidades, não só da Europa mas também de outros continentes.
Bienal Artista na Cidade
A bienal Artista na Cidade tem por objetivo central dar a conhecer à cidade, em extensão e em profundidade, o trabalho de artistas de reconhecido impacto internacional. A presença alargada destes artistas em Lisboa e o trabalho cruzado entre instituições culturais de diferente dimensão, para lá de representarem um forte enriquecimento da oferta cultural, estimulam o diálogo entre práticas e linguagens artísticas. Assim, o convite lançado pela Câmara Municipal de Lisboa a Faustin Linyekula reconheceu, por um lado, a pertinência do trabalho desenvolvido por Linyekula e, por outro, abriu espaço para este bailarino, coreógrafo e encenador apresentar espetáculos em várias salas e espaços da cidade e desenvolver novos projetos com os seus artistas, estudantes e habitantes, designadamente as comunidades imigrantes residentes com quem partilhou a sua história pessoal e a do seu país ao longo de todo o ano.
