A formação destinada a profissionais, pessoal técnico e auxiliar afeto às respostas sociais dirigidas a pessoas com deficiência, com o intuito de disponibilizar ferramentas para lidar com questões complexas nesta área de intervenção, arrancou hoje, na ilha Terceira.

 

A Secretária Regional da Solidariedade Social esteve presente na sessão de abertura e disse que estas ações “visam melhorar a qualidade da resposta dos Centros de Atividades Ocupacionais e Lares Residenciais, através do reforço da formação dos respetivos colaboradores”

 

Andreia Cardoso explicou que esta formação faz parte do programa “AQI – Avaliar, Qualificar, Inserir”, em que um dos propósitos é a adequação progressiva dos serviços prestados pelos Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) às especificidades dos destinatários”.

 

As duas áreas de formação para pessoas que trabalham nessa área resultaram do estudo de Avaliação e Caracterização dos Centros de Atividades Ocupacionais da Região Autónoma dos Açores, realizado em 2018, onde foi possível identificar as necessidades formativas mais prementes sentidas pelos colaboradores daquela resposta social.

 

Uma delas, está orientada para a sexualidade na deficiência, sob a designação “A diversidade da sexualidade e dos afetos” e a outra para a gestão de comportamentos agressivos na relação com a pessoa com deficiência, denominada “Gestão + Inclusiva da Pessoa com Deficiência no Espaço Organizacional”.

 

“A Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social visa também a promoção da Coesão Social, elegendo como um dos públicos prioritários de intervenção as pessoas com deficiência”, disse Andreia Cardoso.

 

“Assim, a Direção Regional da Solidariedade Social definiu, como objetivos gerais, melhorar e adequar o serviço prestado no âmbito das respostas sociais dirigidas às pessoas com deficiência e promover a integração, inserção e inclusão socioprofissional deste grupo”, acrescentou.

 

“Espero, por isso, que esta seja uma iniciativa enriquecedora em termos pessoais e profissionais, pois bem sabemos a complexidade que pode ser, muitas vezes, o trabalho nesta área, sobretudo nestas matérias mais delicadas”, disse ainda Andreia Cardoso.

 

As ações de formação são asseguradas pelo Instituto Nacional de Reabilitação (INR), entidade certificada e com reconhecido trabalho na área da deficiência, que realizará um total de 12 sessões, seis de cada um dos temas, distribuídas pelas ilhas Terceira, São Miguel e Faial, com 240 vagas disponíveis para técnicos de toda a Região.