O Presidente anunciou, por isso, que serão instalados no centro do Funchal, até ao fim do ano, as chamadas “ilhas verdes”, ou seja, ecopontos subterrâneos, cada qual constituído por um vidrão, um embalão e um papelão. Com esta implementação “será possível reduzir os custos de recolha, aumentar a capacidade de deposição de resíduos, aumentar a taxa de reciclagem e emprestar ao local de deposição de resíduos um ambiente discreto, agradável e limpo”, referiu.

Além disso, a CMF vai reforçar em todo o concelho a recolha seletiva, com 120 novas ecopapeleiras e 30 oleões, “o que permitirá diminuir ainda mais a quantidade de resíduos indiferenciados que são encaminhados para incineração e aumentar os resíduos enviados para reciclagem”, acrescentou Paulo Cafôfo. A CMF está, igualmente, em processo de aquisição de duas viaturas híbridas pesadas de 19 toneladas, que vão permitir a recolha de dois tipos de resíduos ao mesmo tempo, otimizando o serviço de recolha e aumentando, consequentemente, a taxa de reciclagem.

Serão adquiridas, por sua vez, seis novas viaturas elétricas para as divisões de Limpeza Urbana e de Jardins e Espaços Verdes, somando-se a outras duas que já foram adquiridas para apoio aos cemitérios municipais. Finalmente, e tal como foi anunciado na reunião de Câmara da semana passada, serão abertos concursos para a contratação de 24 novos assistentes operacionais para o Departamento de Ambiente.

“Numa altura em que, por esse mundo fora, se volta a discutir tão intensamente as questões ambientais e a pôr em causa algumas máximas fundamentais relativas ao Meio Ambiente”, Paulo Cafôfo considerou que momentos como esta Semana do Ambiente do Funchal são uma oportunidade especial, “que prova o essencial: fazer a diferença está ao alcance de todos. Fazer mais e melhor, envolver-se, ter voz ativa e dar o exemplo está ao alcance de todos, em particular do Poder Local.”

Recorde-se que, em dezembro de 2016, o Funchal foi o primeiro município da Região a apresentar uma Estratégia Municipal para fazer face às Alterações Climáticas, e um dos 26 municípios portugueses que aderiram a essa iniciativa da Agência Portuguesa do Ambiente. Neste momento, o Município já está a trabalhar, igualmente, noutro projeto pioneiro: a definição da sua Pegada Ecológica, com o mapeamento exaustivo de todos os gastos municipais, departamento a departamento.