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Governo dos Açores alarga faixa etária abrangida pela Rede Regional de Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil

O Governo dos Açores vai alargar a faixa etária dos jovens abrangidos pela Rede Regional de Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ) para os 25 anos, com vista a ajustar o enquadramento da intervenção junto dos jovens no sentido da promoção da sua empregabilidade por via da qualificação.

 

O anúncio foi feito hoje, em Ponta Delgada, pela Secretária Regional da Solidariedade Social, à margem da assinatura de um novo protocolo de cooperação da Rede Regional de CDIJ.

 

“É uma decisão que é fundamental e que tomámos em conjunto, de alargar a faixa etária dos jovens abrangidos até aos 25 anos de idade, exatamente porque que não interessa só promover estas competências, interessa garantir a efetiva integração destes jovens no mercado de trabalho”, frisou Andreia Cardoso.

 

Os centros de desenvolvimento e inclusão juvenil constituem uma resposta social criada especificamente nos Açores, que visa promover o desenvolvimento de ações socioeducativas junto de jovens, até agora com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, em situações de risco e/ou oriundos de contextos socioeconómicos desfavorecidos e multiproblemáticos.

 

A Secretária Regional, destacando a importância que esta resposta tem na promoção do sucesso escolar dos jovens, salientou que o Governo dos Açores tem a preocupação permanente de apurar aqueles que são os constrangimentos no âmbito da atividade desta rede, no sentido de introduzir as melhorias necessárias a uma intervenção cada vez mais próxima e, sobretudo, preventiva.

 

Assim, outra novidade do protocolo hoje assinado é a ampliação da rede, com a inclusão das direções regionais do Emprego e Qualificação Profissional, da Educação, da Prevenção e Combate às Dependências e do Desporto.

 

Andreia Cardoso frisou que o trabalho desenvolvido na promoção de uma juventude saudável “não é uma luta de um departamento do Governo Regional, é transversal a vários departamentos e a várias instituições”.

 

Esta resposta social, criada em 2007, está presente nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, num total de 10 centros de desenvolvimento e inclusão juvenil, com capacidade para acompanhar 800 jovens.

 

Recentemente foi anunciado o seu alargamento à ilha Graciosa durante o primeiro semestre deste ano.

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