O Secretário Regional da Saúde anunciou hoje, em Santa Cruz da Graciosa, que a componente da saúde escolar que consiste no exame de vigilância aos jovens, realizado no ensino público, será alargado ao ensino técnico-profissional no próximo ano letivo.
“Em 2019, queremos que 50% das escolas profissionais implementem este sistema de vigilância, que, consoante os resultados, permite às escolas programarem as atividades que serão feitas em termos da saúde escolar“, adiantou Rui Luís, em declarações à margem da visita a uma atividade inserida na IV Semana Férias Ativas + Saúde, que também contou com a presença do Secretário Regional da Educação e Cultura.
Avelino Meneses salientou que, como é evidente no programa Escola Ativa, a educação “não pode ser apenas a formal, deve ter continuidade mesmo fora dos períodos de atividade escolar”.
A Semana Férias Ativas + Saúde pretende proporcionar às crianças uma alternativa lúdica e pedagógica para a ocupação dos tempos livres durante o período de férias, associada à oportunidade de adquirir hábitos de vida saudáveis que protejam a sua saúde futura.
Nesta iniciativa estão inscritas 50 crianças que, durante uma semana, têm a oportunidade de participar em sessões de educação para a saúde, workshops de alimentação saudável, passeios pedestres, aulas de laboratório e dinâmicas de grupo.
Nesta visita às atividades que decorrem na Escola Básica e Secundária da Graciosa, os titulares das pastas da Saúde e da Educação assistiram a uma ação de sensibilização sobre a higienização das mãos e higiene respiratória, como práticas importantes para a prevenção de infeções.
Rui Luís recordou que esta atividade é uma extensão do programa de saúde escolar que é realizado em todas as escolas da Região, numa parceria entre as secretarias regionais da Saúde e da Educação e Cultura.
“Neste último ano letivo atingimos cerca de 40 mil jovens com 4.300 ações no âmbito da saúde escolar” frisou, acrescentando que a taxa de cobertura é de 100%, abrangendo 175 escolas, desde o pré-escolar ao ensino secundário.
“Das equipas de saúde escolar fazem parte profissionais dos setores da saúde e da educação, onde se incluem médicos, enfermeiros, terapeutas da fala, psicólogos, nutricionistas e professores, totalizando cerca de 370 profissionais”, afirmou o Secretário Regional.