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Governo dos Açores apela a alargado consenso no processo de reforma da Autonomia

O Secretário Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares apelou hoje, na Horta, ao estabelecimento de um “alargado consenso” entre as forças partidárias com assento na Assembleia Legislativa no âmbito do processo de reforma da Autonomia.

 

Berto Messias, que falava no debate de uma declaração política sobre este tema apresentada pelo PS, admitiu que “haverá divergências, convergências, discordâncias”, mas reconheceu que “ainda bem que assim é e é saudável que assim seja”.

 

“Parece-nos que, lá fora, aqueles que tratarão este processo noutras instâncias estarão eventualmente a torcer para que nós não nos entendamos em matérias estruturais para o futuro da nossa Autonomia. Mas também estou certo que todos aqueles que estão aqui terão a responsabilidade e a inteligência de perceber isso, porque nas questões estruturais para o futuro da nossa Região e da nossa Autonomia, muito mais é aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”, sublinhou o Secretário Regional.

 

Berto Messias recordou que os Açores usufruem hoje de “índices de desenvolvimento económico, social e infraestrutural de que não há memória”, considerando que o mérito de “toda essa evolução e melhoria considerável na qualidade de vida dos Açorianos é, certamente, dos 40 anos de Autonomia Democrática que temos na nossa Região”.

 

O governante frisou a importância dos agentes do sistema político fazerem “pedagogia sobre aquilo que representa e sobre aquilo que é fazer Autonomia todos os dias”, destacando que existe atualmente uma “Autonomia afirmativa, que não anda de mão estendida perante o Terreiro do Paço, mas antes que se afirma todos os dias, mostrando ser uma mais-valia para o nosso país”.

 

“Os Açores, as autonomias regionais, acrescentam muito à dimensão – até internacional – do nosso país. São, por mérito daqueles que ao longo dos últimos 40 anos construíram a Autonomia democrática que temos hoje, um dos processos políticos mais bem-sucedidos no nosso país. O que é mérito, também, de todos os Açorianos”, destacou.

 

Berto Messias realçou que cabe às diversas forças políticas “fazer a pedagogia da Autonomia”, destacando a “importância de sermos nós a ter a capacidade de decidir o destino dos nossos recursos e, consequentemente, garantir melhor e mais qualidade de vida aos nossos concidadãos”.

 

“É fundamental que – todos nós – não nos deixemos levar pelos populismos de última hora, por uma sociedade cada vez mais mediatizada e imediatista para que, neste processo de reforma da Autonomia, possamos ter uma Autonomia fortificada, a favor do desenvolvimento da nossa Região e dos Açorianos, porque isso é o que verdadeira e realmente interessa”, afirmou Berto Messias.

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