A Secretaria Regional da Solidariedade Social deu início hoje, em Angra do Heroísmo, a uma nova formação inicial de Amas, uma iniciativa que irá formar 24 profissionais nas ilhas de São Miguel e Terceira.
Numa atividade promovida pelo Instituto da Segurança Social dos Açores, em parceria com a NORMA-Açores, o Governo Regional reforça, desta forma, a capacidade desta resposta social, formando candidatas de cerca de 20 freguesias das duas ilhas, as quais acolherão até quatro crianças cada uma.
A Secretária Regional da Solidariedade Social, que se dirigia às formandas na sessão de abertura desta formação, considerou “fundamental que, quem pretende passar a exercer legalmente e quem quer começar esta profissão, tivesse oportunidade de o fazer”, acrescentando que “é por isso que o Governo Regional avança com esta formação a 24 amas”.
Andreia Cardoso salientou que se garante, desta forma, a cerca de uma centena de crianças “o acesso a uma resposta que consideramos muito importante”.
Para a Secretária Regional, esta é uma medida abrangente e positiva para as famílias, não apenas por garantir condições para a conciliação da vida familiar e profissional, mas porque “potencia a empregabilidade feminina, por via das amas que aderem a esta formação e entram nesta profissão”.
“Também potencia a empregabilidade a outras mulheres e a entrada no mercado de trabalho das mulheres que colocam as crianças à vossa guarda”, aspeto muito relevante, por exemplo, em comunidades rurais, frisou Andreia Cardoso.
A mais recente legislação, introduzida há sensivelmente um ano, determina que todos os candidatos e amas em exercício participem em ações de formação de forma regular e contínua e a cada renovação de licença.
As alterações feitas ao exercício da atividade de ama tornaram igualmente possível o exercício da atividade fora do enquadramento institucional em creche familiar.
No primeiro semestre deste ano, estavam em ama cerca de 170 crianças das ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, uma resposta social alternativa às creches, com o objetivo de apoiar as famílias no acolhimento das crianças em ambiente familiar, com as devidas condições ao seu desenvolvimento integral.
As amas integram até quatro crianças com idades entre o fim da Licença de Parentalidade e os três anos.