O Secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou hoje que serão investidos, este ano, na ilha Terceira, só pela Direção Regional dos Recursos Florestais, cerca de 1,2 milhões de euros em infraestruturas, como é o caso da obra no Caminho Rural do Pico Gaspar, contribuindo para reduzir custos de produção, aumentar os níveis de segurança e ajudar o setor a preparar-se para enfrentar os desafios do futuro.
“Este ano temos uma dotação, só no âmbito da responsabilidade da Direção Regional dos Recursos Florestais, em investimentos em toda a Região de 11 milhões de euros, dos quais 1,2 milhões de euros na ilha Terceira, o que dá bem nota da prioridade que o Governo Regional dá às infraestruturas”, afirmou João Ponte.
O governante falava, em Angra do Heroísmo, no final de uma audição na Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa sobre um projeto de resolução do CDS/PP relativo à repavimentação do caminho de acesso à Lagoa do Negro, à Gruta do Natal e ao percurso pedestre dos Mistérios Negros, na ilha Terceira.
Para João Ponte, a obra no Caminho Florestal do Pico Gaspar insere-se na estratégia do Governo Regional de melhoria constante das acessibilidades ao setor agrícola e florestal, contribuindo para a redução de custos nas explorações, aumentar a segurança e preparar o setor para os desafios do futuro.
“Hoje, quando se coloca em questão o rendimento justo das explorações, seja do leite ou da carne, e quando essa discussão acontece, de forma particular na Terceira, obviamente que aquilo que o Governo pode fazer é dar condições para melhorar a rentabilidade das explorações, por via da redução de custos, seja no âmbito das infraestruturas, da formação e do apoio ao rendimento”, considerou João Ponte, garantindo que o Governo dos Açores tudo fará para que assim seja, até ao limite das suas competências e das suas capacidades.
Relativamente ao Caminho Florestal do Pico Gaspar, que deve arrancar em junho, João Ponte garantiu que a obra já estava sinalizada pelo Governo Regional muito antes da oposição falar no assunto.
“No âmbito da anteproposta de Plano para 2019 a intervenção neste caminho estava prevista. Estamos a falar de agosto do ano passado, ainda antes da iniciativa do CDS/PP”, frisou João Ponte, acrescentando que está a ser concluído o caderno de encargos para se poder lançar a obra a concurso.
Em causa está a intervenção em cerca de 3,5 quilómetros, representando um investimento superior a 250 mil euros, cujo benefício vai muito para além da agricultura e das florestas, uma vez que este caminho serve também uma zona turística.
Com esta obra serão beneficiadas mais de duas dezenas de explorações agrícolas, cerca de 70 hectares de pastagens baldias e 30 hectares de área do Perímetro Florestal da ilha Terceira.