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Governo dos Açores investe mais de um milhão de euros na proteção costeira da Maia, em Santa Maria

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, na Maia, em Santa Maria, que o Governo dos Açores tem, neste momento, 22 obras de proteção e requalificação costeira “concluídas ou em fase de implementação em várias ilhas do arquipélago, num investimento total de 13 milhões de euros”.

 

Gui Menezes referiu que “o recuo da orla costeira” que se verifica nos Açores, “como consequência também das alterações climáticas, põe em causa pessoas e bens”, acrescentando, por isso, que é necessário “preparar algumas zonas da Região para este desafio”. 

 

O Secretário Regional falava no final de uma visita à empreitada de proteção costeira do troço a norte do Porto de Pescas da Maia, onde acompanhou o Presidente do Governo, Vasco Cordeiro.

 

Relativamente à obra costeira da Maia, Gui Menezes referiu que, “a decorrer bem, tem a sua finalização prevista para início de outubro”, frisando que esta empreitada teve “duas fases”.

 

A obra no troço sul, que ficou concluída no ano passado, teve um custo de 540 mil euros, enquanto a do troço norte, que “está a ser concluída agora”, corresponde a um investimento de 480 mil euros.

 

No total, as obras de proteção e requalificação costeira nesta zona representam um investimento superior a um milhão de euros.

 

Questionado pelos jornalistas sobre os constrangimentos desta obra se realizar na época alta, Gui Menezes afirmou que é uma inevitabilidade”, salientando que é necessário haver “boas condições de mar para se fazerem obras marítimas”.

 

“Não havia hipótese de se fugir à época balnear”, disse, acrescentando que se está a tentar “minimizar os impactos”, sendo que “o transporte da pedra está a ser feito com algum cuidado para evitar os transtornos que este tipo de obra causa”.

 

A intervenção no troço a norte do Porto de Pescas da Maia consiste na construção de uma proteção marginal, numa extensão de aproximadamente 55 metros de largura, constituída por uma plataforma frontal de enrocamento no pé da falésia, protegida com enrocamento para fazer face à agitação marítima que incide naquele local.

 

Esta empreitada visa proteger a estrada regional, bem como algumas habitações que podem estar em risco devido à ação do mar e das chuvas, e que tem contribuído para a regressão da linha de costa nesta zona da Maia.

 

A drenagem pluvial será também garantida pelo desenvolvimento de um sistema de valetas de crista.

 

No troço a sul do Porto de Pescas da Maia já tinha sido construído um muro em betão na base da arriba, numa extensão de 45 metros, preenchido com material de aterro no seu tardoz.

 

Este material de enchimento foi coberto com hidrosementeira, para conferir um melhor enquadramento paisagístico à intervenção.

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