A Secretária Regional da Solidariedade Social adiantou hoje que o Governo dos Açores, através do programa de apoio à recuperação de habitação degradada e afetada pela praga das térmitas, já apoiou mais de 300 famílias, num investimento de 3,4 milhões de euros ao longo desta legislatura.

Andreia Cardoso falava, em Angra do Heroísmo, à margem de uma cerimónia de atribuição de apoios no valor de cerca de 600 mil euros a 45 famílias, num total superior a uma centena de pessoas, das 21 freguesias dos dois concelhos da ilha Terceira.

Reiterando que o Governo dos Açores considera seu dever assegurar o direito de todos os Açorianos a uma habitação condigna, Andreia Cardoso garantiu que esse dever “não deixa de fora aqueles que já são proprietários da sua casa”.

“Uma preocupação deste Governo é a oportunidade de, além de beneficiar os espaços físicos e garantir que estes cumprem com todos os requisitos necessários ao quotidiano de todos os elementos da família, permitir que as pessoas se mantenham nas suas comunidades de origem”, frisou, lembrando que, “só nos primeiros dois meses de 2018, foi atribuído mais um milhão de euros em apoios para recuperação de habitação degradada”.

A Secretária Regional salientou ainda que, também o programa Famílias com Futuro, quer na vertente de Incentivo ao Arrendamento, quer na resolução de situações de grave carência habitacional, tem sido alvo de um investimento substancial por parte do Executivo, tendo já apoiado “mais de 1.600 famílias açorianas, num investimento de quase três milhões de euros ao longo desta legislatura”.

Andreia Cardoso destacou as majorações para as famílias jovens, monoparentais, com idosos ou pessoas com deficiência, frisando que o objetivo desta política habitacional é garantir que “os Açorianos estão protegidos e têm oportunidade de se autonomizar de forma gradual”.

O Governo dos Açores, em 2015, procedeu a uma revisão do regime em vigor, tornando possível às famílias, finda a primeira candidatura, renovar a sua candidatura por um período idêntico de cinco anos, contribuindo, desta forma, para a contínua melhoria das condições habitacionais das famílias açorianas e do seu rendimento disponível.