O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas, manifestou hoje, em São Miguel, o interesse do Governo dos Açores em promover uma maior aproximação ao Comité Económico e Social Europeu (CESE) e ter “mais um aliado” na preparação da Política de Coesão pós 2020.
“Nós já temos tido contactos com o Parlamento Europeu, com o Comité das Regiões e com a Comissão Europeia, e é mais uma instituição europeia que ficará também do nosso lado quando as negociações abrirem e quisermos apresentar a nossa posição”, afirmou Rui Bettencourt, que falava à margem de uma reunião com Henri Malosse, representante do CESE, e com os parceiros sociais.
Para o titular da pasta das Relações Externas, esta aproximação “pode ser útil” aos Açores, sublinhando a importância do envolvimento dos parceiros sociais neste processo de concertação regional, que se pretende “muito intensa”.
“O que está aqui em causa é haver um melhor conhecimento do que é o Comité Económico e Social Europeu, integrar a concertação social nas questões económicas, laborais e de desenvolvimento económico”, frisou Rui Bettencourt, salientando que também se pretende “ter uma dimensão europeia nessa preocupação de concertação”.
A reunião promovida pelo Secretário Regional com o representante deste organismo de consulta da União Europeia, composto por representantes de organizações de trabalhadores, de empregadores e de outros grupos de interesse, teve por objetivo apresentar Henri Malosse aos parceiros, sindicatos, Câmara do Comércio e Federação Agrícola, não só para terem conhecimento do CESE, mas também para “terem uma ligação direta” a este órgão, tendo Rui Bettencourt salientado a abertura dos diversos parceiros à realização deste encontro e à sua participação.
Rui Bettencourt, que também acompanhou o representante do CESE numa visita às instalações da Associação Agrícola de São Miguel, bem como à feira agrícola e aos preparativos para o IV Concurso Micaelense Holstein Frisia de Outono, referiu que Henri Malosse ficou impressionado com o que viu e com o potencial dos Açores, mas também “com a nossa concertação e com o nosso desejo de concertação”.
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