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Governo dos Açores vai criar novas condições de acesso à praia de São Lourenço, em Santa Maria, para pessoas com mobilidade reduzida

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adiantou hoje, em Ponta Delgada, que estão a ser estudadas novas soluções para permitir o acesso à zona balnear de São Lourenço, em Santa Maria, a pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente a instalação de uma caixa para um elevador ou uma plataforma elevatória sem cabine, junto à muralha da praia.

 

“Já foram consultadas empresas que fornecem esses equipamentos”, salientou Gui Menezes, referindo que “estas soluções, ainda em estudo, acarretam mais custos de manutenção devido à agressividade do mar e do salitre”.

 

“O Governo dos Açores tem estado a trabalhar para encontrar outras soluções”, garantiu o Secretário Regional, acrescentando que, nos próximos três meses, vai ser encontrada uma solução, que “será discutida com os utilizadores daquele espaço”.

 

Gui Menezes, que falava à margem de uma audição na Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa relativa a uma petição a favor da adaptação dos acessos à piscina e praia de São Lourenço a pessoas com mobilidade reduzida, adiantou que prevê que a solução esteja implementada em 2019.

 

O Secretário Regional lembrou que, em 2014, o Governo dos Açores implementou na praia de São Lourenço uma cadeira escaladora que permitia conduzir em segurança uma cadeira de rodas até à zona balnear.

 

No entanto, considerando que algumas pessoas com mobilidade reduzida utilizavam andarilho e não tinham cadeira de rodas, a solução encontrada para aceder à praia “não funcionou muito bem”.

 

Neste sentido, “a SATA cedeu uma cadeira de rodas que podia ser acoplada à cadeira escaladora, permitindo o acesso a mais pessoas com mobilidade reduzida”, frisou Gui Menezes, acrescentando que “a cadeira está em funcionamento no local”.

 

O Secretário Regional referiu ainda que, aquando da execução da empreitada de melhoramento do acesso à zona balnear de São Lourenço, “estava previsto um elevador de acesso para pessoas com limitações [físicas].

 

Contudo, na altura, “considerando que aquela zona é muito agreste, devido à erosão do mar, o dono da obra julgou que, em termos técnicos e de manutenção, seria muito difícil”, disse.

 

Gui Menezes afirmou que se estudou a construção de uma rampa, mas que, de acordo a legislação em termos dos desníveis que se tem de vencer e das inclinações, a rampa teria de ter 156 metros, o que para o local era impossível de executar.

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