O futuro novo Hospital da Madeira, a construir na zona de Santa Rita, no Funchal, avança aos poucos para a sua concretização. Enquanto não avançam as máquinas, o Governo Regional trata de retirar o mais rapidamente possível os moradores da zona onde será instalada a unidade de saúde.
Assim, num anúncio de consulta ao mercado de arrendamento de imóveis, publicado esta semana, mais precisamente com data de despacho de 20 de Agosto de 2019, procuram-se sete casas, “destinados a subarrendamento, com vista ao realojamento de agregados familiares, no âmbito do processo expropriativo das parcelas de terreno necessárias à obra de ‘Construção do Novo Hospital do Funchal”, pode-se ler.
Nesta procura, antecipando a tomada dos terrenos, o GR, através da Direcção Regional do Património e Informática quer que os imóveis sejam em “fracção autónoma de prédio em regime de propriedade horizontal, ou prédio em propriedade total”, situados nas “freguesias de São Martinho (preferencialmente) e Santo António”, zonas perto do sítio onde estas famílias viviam, e com tipologias T1, T2 e T3.
Perante outras especificidades, percebe-se que algumas serão pessoas idosas, uma vez que os imóveis “devem ser facilmente acessíveis, preferencialmente a pessoas com mobilidade reduzida”, sendo que os mesmos “devem apresentar-se em bom estado, e com licença de habitação”. Pesando estes factores, mais o preço das propostas, diz o anúncio, serão esses os escolhidos.
As propostas devem ser entregues nas instalações da DRPI à Rua Alferes Veiga Pestana, entidade que é tutelada pela Vice-Presidência do GR. O anúncio já foi publicado na imprensa regional – a 22 de Agosto -, pelo que as propostas deverão ser entregues até 5 de Setembro, o 10.º dia útil após e mantido durante 90 dias.