O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica informou hoje, através de comunicado, que “apesar de estarem reunidas todas as condições para mais um acordo”, o Governo Regional falou a assinatura desse compromisso. De acordo com o sindicato, a assinatura deveria ter ocorrido ontem, mas o executivo madeirense reagendou a reunião para o dia 24 de Setembro.
Luis Dupont, presidente do sindicato, congratula-se com a postura do GR que “reconhece a singularidade deste processo e que estes profissionais podem vir a ser fortemente penalizados e discriminados no processo de descongelamento e transição para a nova carreira, comparativamente a outras carreiras”.
Durante o dia de hoje, os profissionais estiveram reunidos em plenário e “para já mantemos confiança que o processo negocial vai continuar face ao compromisso negocial afirmado pelo Governo Regional. Enquanto reconhecermos que existe vontade política, em resolver a situação destes profissionais de saúde, estaremos com a postura negocial que nos caracteriza. Se, entretanto, concluirmos que a posição do Governo Regional é de protelar indefinidamente o processo ajustaremos a nossa posição”.
“Acordamos e assinamos Instrumentos de Regulamentação Coletiva da Carreira Especial dos TSDT, e houve abertura para contratar cerca de metade dos profissionais que estavam em falta nos diversos serviços da Administração Pública Regional. É atendendo a este histórico, e às recentes afirmações dos responsáveis regionais que nos permite, agora, esperar os próximos desenvolvimentos negociais, para que, em tempo útil, se possa concluir o processo negocial e acordar sobre esta matéria de forma mais justa e equitativa” conclui Luís Dupont.
De acordo com o sindicato “na RAM são cerca de 350 os TSDT que desempenham funções em diversas Secretarias Regionais nomeadamente na Secretaria Regional da Saúde, na Secretaria Regional da Educação e na Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais”.