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Hélder Sabino lembra as suas origens em livro

O escritor Hélder Sabino apresentou este sábado, dia 14, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo o seu livro “Nova Sintra, Catabola é o Limite”, acompanhado de amigos e familiares.

A apresentação desta obra contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Carapuça, que desejou os votos de “maiores êxitos ao autor”, lembrando que é “com todo o gosto que a Câmara Municipal de Elvas colabora com estas iniciativas” e salientando que “este é um bom exemplo de que no interior também se pode fazer cultura, não apenas nos grandes centros e de que quando se tem vontade tudo é possível”. Esteve também presente a vereadora Vitória Branco.

Para o autor, “é uma grande emoção poder apresentar este livro, que fica para sempre. Onde os leitores vão poder conhecer o verdadeiro retrato da minha vivência”, tendo agradecido “toda a colaboração da Câmara Municipal de Elvas”.

A obra literária aborda a história da viagem que o escritor realizou depois de se ter radicado cidade de Elvas, há mais de 40 anos, ao seu País de origem depois dessa longa ausência. 

Hélder Eduardo Brito Sabino, nascido a 5 de março de 1958, é natural de Nova Sintra Catabola no distrito do Bié em Angola, tendo tido uma passagem, de cerca de três anos, pelo Seminário do Sagrado Coração de Jesus em Silva Porto, hoje cidade do Kuito.

Prosseguiu a sua formação no Liceu Infante D. Henrique em Camapuca (General Machado). Aos 17 anos de idade veio para Portugal no pretérito ano de 1975 como refugiado de guerra. Por cá permaneceu e constituiu família na bonita cidade de Elvas – Património da Humanidade em pleno Alto Alentejo.

Foi chamado para a prestação do Serviço Militar Obrigatório em 1979. Por opção, seguiu a vida Militar e hoje é 1º Sargento do Quadro Permanente do Exército, na situação de reforma.

A trágica guerra de Angola fez com que se refugiasse em Portugal, tendo portando, como outros refugiados e retornados portugueses, de fixar-se neste território juntamente com os familiares com quem viveu durante dois anos, na pequena Vila de Barbacena. Daí em diante tiveram que trabalhar no campo com as pessoas daquela localidade de quem guarda uma grata recordação. Até a data do seu casamento Maria Clotilde Correia Madeira, passou desde então residir na cidade de Elvas onde fez a sua carreira Militar, que culminou na reforma com o posto de primeiro-sargento.

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