O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) foi convidado a participar no workshop final do projecto ‘2gether’, intitulado ‘Biodiversidade, interações e conservação em ilhas’, que decorrerá no dia 23 de Outubro, na Faculdade de Ciências Universidade de Lisboa (FCUL).
Com o propósito de estudar as associações entre as plantas e os insectos que as visitam (polinizadores e herbívoros), o projecto ‘2gether’ está em curso desde 2017, com recolha de informação biológica relevante para a conservação da biodiversidade da Madeira.
As principais acções desenvolvidas estão relacionadas com a avaliação do impacto das actividades humanas nas comunidades de polinizadores e nas suas interacções com as plantas nativas, tendo em conta três tipos de habitat (zonas costeiras, de altitude e Laurissilva). Também em conta, serão tidos os impactos de algumas espécies invasoras nas interacções entre espécies nativas e o estudo da polinização em plantas endémicas, de que é exemplo o massaroco de altitude (Echium candicans).
Este projecto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e envolve como entidades parceiras, o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), a Universidade dos Açores (GBA/UAc), o Museu de História Natural da Finlândia e o Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (IFCN).
O IFCN, enquanto parceiro do projecto, desempenha um papel crucial, ao proporcionar apoio técnico e logístico para a definição e concretização das ações de campo, das quais resultam estudos e informação científica, tão necessários para uma melhor gestão do nosso Património Natural.
A participação do IFCN neste evento contribuirá, certamente, para melhorar o conhecimento sobre a biodiversidade de invertebrados do arquipélago da Madeira, e sua importância nas redes ecológicas, com enfoque para as Áreas Protegidas.
Para os técnicos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, esta será uma excelente oportunidade para a troca de conhecimentos com toda a equipa envolvida no projecto, que conta com investigadores de renome, como é o caso de Paulo Borges, da Universidade dos Açores