A Igreja da Sé esteve cheia na noite desta sexta-feira, dia 12, para assistir ao concerto do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, no âmbito do ciclo “Música nas Catedrais”, uma iniciativa promovida pela Direção-Geral do Património Cultural e pelo Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Neste concerto, na antiga Sé Catedral de Elvas (Igreja de Nossa Senhora da Assunção), estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha; a Diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira; o vereador Tiago Afonso e representantes do coro, entre outras individualidades.
O público presente aplaudiu com entusiasmo o Coro, que contou ainda com Kodo Yamagishi ao piano, num projeto que tem direção musical de Giovanni Andreoli.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas entregou uma oferta simbólica ao Coro do Teatro Nacional de São Carlos, como agradecimento pelo concerto proporcionado em Elvas e pela escolha da Sé Catedral para este momento único.
O repertório foi composto por temas de: Giuseppe Verdi (1813-1901), Nabucco; Giuseppe Verdi (1813-1901), I Lombardi alla prima crociata; Giuseppe Verdi (1813-1901), Forza del Destino; Pietro Mascagni (1863-1945), Cavalleria Rusticana; Pietro Mascagni (1863-1945), Iris; Alfredo Keil (1850-1907), Dona Branca; Gioachino Rossini (1792-1868), Mosè in Egitto; e Giacomo Puccini (1858-1924), Tosca.
O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, um dos pilares artísticos da única instituição que no nosso país se dedica há mais de dois séculos ao género lírico, propõe-nos uma deambulação pela ópera romântica italiana, sublinhando o facto de a religiosidade ter assumido na mesma uma particular importância.
A ópera portuguesa esteve representada por aquele que será o mais popular título da sua história: A Serrana de Alfredo Keil, um singular tributo à ruralidade portuguesa.