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Implementação do Plano Regional das Alterações Climáticas constitui passo fundamental da estratégia do Governo dos Açores

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou hoje, em Ponta Delgada, a importância da implementação do Plano Regional das Alterações Climáticas (PRAC), enquanto mais um passo fundamental da estratégia do Governo dos Açores.

 

Marta Guerreiro, que falava na conferência final do PRAC, frisou que “o XII Governo dos Açores definiu como um dos seus objetivos a garantia da qualidade ambiental, no qual engloba a implementação do PRAC”, operacionalizando a Estratégia Regional para as Alterações Climáticas, que surgiu em 2011, tendo em conta “a vulnerabilidade da Região para esta problemática”.

 

Para a titular da pasta do Ambiente, “este instrumento contribui para a coesão territorial da Região e para o reforço da segurança e proteção dos cidadãos e dos seus bens”, constituindo-se “como um programa setorial de ordenamento do território, com elevada relevância estratégica, em termos regionais e setoriais”.

 

“Contribui para o aumento da capacitação dos responsáveis públicos em matéria de adaptação, prevenção, deteção e combate dos efeitos das alterações climáticas, através da utilização efetiva de conhecimentos e dados atualizados sobre o impacto destas alterações, em especial ao nível do planeamento e gestão do território”, disse.

 

A Secretária Regional explicou que a sua elaboração incluiu duas vertentes, sendo uma relativa às emissões e sua mitigação e a outra relativa aos impactos e respetiva adaptação.

 

“Em matéria de emissões e mitigação, o PRAC permitiu dotar a Região do conhecimento específico das emissões de poluentes atmosféricos, através da elaboração do Inventário Regional de Emissões por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos”, adiantou.

 

Relativamente aos impactos e adaptação, Marta Guerreiro referiu que se procedeu “à análise climática da Região através da elaboração de cenários e projeções climáticas no horizonte 2030-2050 e à elaboração de um estudo detalhado sobre as vulnerabilidades e resposta para as alterações climáticas no arquipélago dos Açores, nos diversos setores”.

 

Na sua intervenção, Marta Guerreiro destacou a importância desta matéria, recordando que, no início de novembro, os governos dos Açores e das Canárias acordaram “a criação do projeto Observatório da Macaronésia para as Alterações Climáticas”, que envolve também a Madeira e outros territórios da Macaronésia, designadamente Cabo Verde.

 

A Secretária Regional garantiu ainda que a prioridade do Executivo açoriano é “proteger o património natural e cultural dos Açores”, acrescentando que “há um legado de passado que queremos preservar no presente para garantir o futuro dos nossos ecossistemas e a qualidade de vida de cada Açoriano”.

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