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Interesse de consórcios internacionais no projeto do porto espacial prova acerto da estratégia do Governo, afirma Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo considerou hoje um “excelente indicador” do mérito da estratégia regional o facto de 14 consórcios internacionais terem submetido propostas de interesse para conceber, instalar e operar um porto espacial na ilha de Santa Maria, no seguimento do processo de consulta internacional que terminou em outubro.

 

“É uma notícia positiva e um excelente indicador quanto ao mérito da estratégia que o Governo dos Açores tem seguido, com o apoio empenhado e comprometido do Governo da República, em relação a este assunto”, afirmou Vasco Cordeiro, na ilha Terceira.

 

Em declarações aos jornalistas, o Presidente do Governo salientou que o número de intenções agora conhecido e a sua diversidade é, assim, um “aspeto particularmente relevante que confirma o acerto da estratégia do Governo dos Açores de, a partir de um conjunto de infraestruturas que estão instaladas em Santa Maria, dar o passo seguinte nesta área de relevância para o nosso desenvolvimento”.

 

“Convém, contudo, que não nos iludamos, uma vez que há outros interesses que têm de ser tidos em conta neste processo, o que, para o Governo, é particularmente relevante”, garantiu Vasco Cordeiro.

 

“Como dissemos desde a primeira hora, nós temos o interesse de desenvolvimento desta área, por aquilo que isso significa em termos de criação de riqueza e de criação de emprego qualificado na Região. Mas temos outras componentes para analisar, como a segurança e a questão ambiental. Tudo isso será devidamente ponderado e acreditamos que é possível ter um bom equilíbrio entre todos estes interesses em presença”, assegurou.

 

Esta consulta, que decorreu no âmbito da primeira fase do Programa Internacional do Atlântico para o Lançamento de Satélites (ATLANTIC ISLP), foi levada a cabo pelo Governo da República, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), e pelo Governo dos Açores, através da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço (EMA – Espaço), com o apoio técnico da Agência Espacial Europeia (ESA).

 

As manifestações de interesse incluem consórcios de Espanha, Alemanha, Itália, Portugal, França, Holanda, Rússia e EUA, que pretendem atuar em toda a cadeia de valor associada à nova geração de serviços de lançamento de pequenos satélites para o Espaço.

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