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Investimentos privados que preveem criar 70 postos de trabalho são exemplo da confiança dos investidores na Região, afirma Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo garantiu hoje que a parceria entre as entidades públicas e privadas tem permitido gerar confiança no investimento nos Açores, apontando o exemplo dos projetos da empresa MG City, que preveem a criação de cerca de 70 postos de trabalho diretos e qualificados, num investimento superior a 12 milhões de euros.

 

“Aquilo que os números demonstram é que esta aliança entre entidades públicas e os empresários, esta verdadeira parceria a favor do desenvolvimento e do progresso da Região, está em marcha e a produzir resultados”, afirmou Vasco Cordeiro.

 

O Presidente do Governo falava na cerimónia de assinatura do Memorando de Cooperação entre a SDEA – Sociedade de Desenvolvimento Empresarial dos Açores e a MG City, no âmbito da captação de investimento externo, com vista à concretização nos Açores de quatro projetos de investimento nas áreas da mobilidade elétrica sustentável, do ‘design & concept’, da produção e manutenção e da fabricação aditiva.

 

Segundo disse, as vantagens comparativas que os Açores apresentam nesta matéria – como são exemplos os casos de um diferencial fiscal vantajoso em relação ao resto do país e um sistema de incentivos ao investimento privado que é um dos mais abrangentes e generosos a nível europeu – constituem um fator de geração de confiança, que deve ser fomentada e incentivada, assumindo-se como condição essencial para atração e realização de investimento com a consequente criação de emprego e de riqueza.

 

“Posso adiantar que, neste momento, são já perto de 1.000 as candidaturas de investimento privado no âmbito do Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial, o Competir+, que representam quase 420 milhões de euros e que preveem a criação de mais de 2.100 novos postos de trabalho na Região”, anunciou Vasco Cordeiro.

 

De acordo com o Presidente do Governo, estes dados são uma das faces do atual quadro comunitário, que tem nos Açores a taxa de execução mais elevada do país e do conjunto dos programas regionais que integram o designado Portugal 2020 (PT 2020).

 

Do montante aprovado na Região, foram já realizados e pagos 51% da despesa aprovada, um nível de execução que coloca os Açores numa posição de destaque quanto a esta matéria.

 

Na sua intervenção, Vasco Cordeiro considerou, por outro lado, que o Memorando de Cooperação hoje assinado constitui mais um exemplo, entre tantos outros, da capacidade de atração que a Região apresenta o investimento externo.

 

Nesse sentido, destacou a dimensão dos projetos em si mesmos, já que se trata de um investimento global que ascende mais de 12 milhões de euros e que prevê criar cerca de sete dezenas de postos de trabalho diretos e altamente qualificados.

 

“Isso é particularmente relevante porque entronca numa das razões pelas quais o Governo dos Açores se tem empenhado neste projeto, porque vai ao encontro daquele que é um desafio que assumimos e que estamos, progressivamente, a vencer: a criação de emprego, a criação de emprego jovem e a criação de emprego qualificado”, assegurou Vasco Cordeiro.

 

O Presidente do Governo sublinhou ainda a tipologia de investimento em causa, diretamente ligado à tecnologia de ponta em várias áreas, à transformação digital e à indústria 4.0, em linha com novas tendências dos mercados mundiais e muito direcionado para a exportação, com os reflexos que isso naturalmente terá na balança comercial regional.

 

“Se, por um lado, a generalização das novas tecnologias a nível mundial esbateu significativamente os constrangimentos impostos pela insularidade, por outro, foram criadas políticas e medidas que transformaram uma economia frágil e fechada sobre si mesma numa oportunidade de investimento nas mais diversas áreas, desde o turismo, passando pela saúde e pelas novas tecnologias, até à investigação dos mares e do espaço, entre outras”, afirmou.

 

No âmbito da captação do investimento externo, os quatro projetos em causa incluem uma unidade de produção de uma viatura elétrica para uso profissional e turístico, bem como os respetivos postos de carregamento elétricos e sistema de software de gestão, uma outra unidade industrial para produção de equipamento para espaço público e semipúblico, uma unidade de engenharia, projeto e design de equipamento e, por último, a instalação de uma unidade de metalurgia aditiva, que produzirá peças para utilização na indústria aeronáutica, náutica, máquinas agrícolas e próteses médicas.

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