O Secretário Regional da Agricultura e Florestas destacou hoje, na Horta, a importância das verbas do PRORURAL+ para o contínuo desenvolvimento dos territórios a cargo dos Grupos de Ação Local (GAL), desafiando-os a prosseguir o esforço para melhorar a taxa de execução já alcançada.
“Os fundos comunitários, nomeadamente os do PRORURAL+, são fundamentais para os GAL prosseguirem o trabalho de desenvolvimento e capacitação dos territórios sob a sua gestão, desenvolver a economia local e dar melhores condições de vida às pessoas que ali vivem”, afirmou João Ponte, em declarações à margem de uma reunião com os Grupos de Ação Local.
João Ponte adiantou que a taxa de compromisso de projetos de iniciativa dos GAL, no âmbito do PRORURAL+, atinge os 75%, o que dá nota da adesão por parte das instituições públicas e privadas, e das empresas, embora a despesa pública executada ainda represente uma percentagem reduzida, comparativamente à média global do PRORURAL+.
“Temos que nos focar na melhoria da taxa de execução, que não atinge os 30%, quando a média global do PRORURAL+ atinge os 53%”, frisou.
Nos Açores existem quatro Grupos de Ação Local, nomeadamente Adeliaçor, ASDEPR, ARDE e GRATER.
O titular da pasta da Agricultura adiantou que já foram aprovadas 229 candidaturas na medida 19, LEADER, do PRORURAL+, que representam um investimento de 19,3 milhões de euros e uma despesa pública de 16,5 milhões de euros.
Por outro lado, salientou a boa taxa de execução global do PRORURAL+, que atingiu em outubro cerca de 53%, sendo a taxa de compromisso de 81,3%.
“Continuamos a ter na Região das taxas de execução mais elevadas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural PORTUGAL 2014 – 2020, que é composto por 15 programas operacionais”, afirmou João Ponte, acrescentando que isso é “bem revelador do sucesso e importância do PRORURAL+ para o rejuvenescimento do setor agrícola açoriano, para a modernização das explorações agrícolas e da agroindústria, para a criação de emprego e para a melhoria da competitividade da agricultura”.
O Secretário Regional frisou que, à semelhança dos anteriores quadros, a plena execução das verbas disponíveis é fundamental para se poder preparar e estruturar a agricultura nos Açores para dar resposta positiva às novas exigências nos próximos anos.
“Ter uma agricultura mais competitiva significa ter uma economia mais forte, capaz de criar emprego e gerar riqueza”, salientou João Ponte.