A cidade de Elvas acolheu as 2.ªs Jornadas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial do Alentejo que se realizaram no Auditório São Mateus, o longo deste sábado, numa iniciativa da Câmara Municipal de Elvas e Associação para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial.
Na sessão de abertura marcou presença a vereadora Vitória Branco que salientou a importância da defesa e recuperação daquilo que é o património cultural e imaterial do país, em especial do Alentejo e de Elvas, dando como exemplo a tradição elvense de cantar ao menino e as roncas que não fazem parte deste espólio.
O programa contemplou mais de uma dezena de comunicações, abarcando temas culturais imateriais como o Cante e a Viola Campaniça, a Produção Tradicional de Vinho de Talha, as “Brincas” de Carnaval de Évora, as Festas de Campo Maior, o Barro Figurado de Estremoz, a Medicina Popular Alentejana, as Valsas Mandadas da Serra de Grândola, os Bonecos de Santo Aleixo, a Esteiraria de Ferreira do Alentejo, os Falares Tradicionais e o seu Risco de Extinção.
Na entrada do Auditório esteve patente uma mostra de livros para aquisição ou consulta, dedicada à temática do património cultural imaterial.
Nesta segunda edição, o objetivo era contribuir para a salvaguarda e uma mais ampla perceção da riqueza e diversidade do Património Cultural Imaterial da região do Alentejo, constituem também uma excelente oportunidade, quer para propagar a importância do Património Cultural Imaterial, quer sobretudo, para promover e valorizar à escala local, as mais diversificadas e singulares expressões culturais imateriais que os indivíduos, os grupos ou as comunidades protagonizam e que dão sentido à própria identidade do país.