Select Page

Julgamento que opõe professor a Alberto João Jardim agendado para 6 de Fevereiro

O julgamento que opõe o professor António Loja ao ex-presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, acusado dos crimes de difamação, injúrias e abuso de liberdade de imprensa, foi agendado para 06 de fevereiro, disse hoje fonte judicial.

Este processo decorre no Tribunal Judicial da Madeira desde 17 de fevereiro de 2016, tendo o julgamento sido sucessivamente adiado por recursos interpostos pela defesa de Alberto João Jardim.

Este caso só começou a ser julgado 21 anos depois de Jardim cessar o cargo de governante e ter deixado de gozar de imunidade parlamentar, sendo considerado um dos mais antigos processos da Comarca da Madeira.

Jardim é acusado dos crimes de difamação, injúrias e abuso de liberdade de imprensa, alegadamente contra o historiador e militante do PS António Fernandes Loja.

O ex-presidente da Região Autónoma da Madeira responde em tribunal por dois artigos de opinião – sob o título “A loja dos rancores” – publicados no Jornal da Madeira em 23 e 26 de novembro de 1994.

“Era marxista há menos de oito dias, agora é só interpretação histórica”; “tão pirado que não vê as próprias grosserias e descobre-as nos outros”; “não fui eu que andei com perseguições após o 25/4 [25 de Abril]”; “nunca andei a espreitar funcionários policialmente”; “a criatura endoidou”; “ordinarote” e “o homenzinho, ao ler isto, caem-lhe mais três dentes, dois de raiva e um de senilidade” foram algumas das expressões e frases utilizadas pelo então líder madeirense, segundo a acusação.

O ex-governante alega, por seu lado, que as expressões utilizadas foram empregues no âmbito do debate político.

No processo foi deduzida acusação particular e feito um pedido cível de indemnização no valor de 600.000 escudos (perto de 3.000 euros) contra o social-democrata.

Alberto João Jardim deveria ser julgado pela juíza Joana Dias, mas esta apresentou um pedido de escusa dirigido ao Tribunal da Relação de Lisboa, alegando que não devia estar à frente do processo por ser inquilina de uma casa propriedade de Alberto João Jardim.

Os juízes desembargadores consideraram que esta situação poderia gerar “desconfiança” e aceitaram, em junho de 2019, o pedido de Joana Dias e o processo passou para a juíza Elsa Serrão.

Pontos de Interesse

IOMT irá oferecer cirurgia de catarata a 10 doentes

Para assinalar o Dia Mundial da Visão, que se comemora a 10 de Outubro, o Instituto Oftalmológico Muñoz Trindade (IOMT) decidiu assegurar a realização de 10 cirurgias de catarata gratuitas “de maneira a proporcionar uma maior qualidade de vida a pessoas que enfrentam...

Parque das Queimadas com mais estacionamentos

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, enalteceu, nesta terça-feira de manhã, a importância do novo parque de estacionamento para o Parque das Queimadas, que abriu agora aos visitantes, sublinhando a mais-valia para um espaço que é cada vez mais...