Este é “um ponto alto da vida da cidade”, afirmou Fernando Medina, na cerimónia de inauguração, da 87ª edição da Feira do Livro de Lisboa (FLL), que contou com a presença do ministro da Cultura, Luis Castro Mendes, do vice-presidente da autarquia, Duarte Cordeiro, Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura, e Jaime Gama, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A Feira, “é hoje um direito da cidade de Lisboa, do qual não contamos abdicar”. A garantia foi deixada pelo presidente da câmara, após a assinatura de um protocolo celebrado com a APEL, que renova o apoio da autarquia, e garante desde já a realização anual da FLL, em 2017, 2018 e 2019.
Medina manifestou a convicção de que, contrariamente a algumas “previsões”, os formatos digitais não alteraram a forma de fruição da cultura, no que diz respeito ao livro. A “maior feira de sempre” é a prova da sobrevivência do livro, “como formato que transcende muito o que é um instrumento de transmissão de uma edição ou de um conteúdo”.
De 1 a 18 de junho, no Parque Eduardo VII – local onde se realiza há cerca de quatro décadas -, o evento, organizado desde 1930 pela APEL-Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, conta, uma vez mais, com o patrocínio institucional da Câmara Municipal de Lisboa. Para João Amaral, o acordo hoje assinado “afirma a relevância cultural e económica” da FLL.
Ao longo de 18 dias, os 500 000 visitantes esperados pela organização, aqui vão encontrar “perto de 100 mil títulos, distribuídos por 280 pavilhões”.
Mais de 1 000 autores nacionais e internacionais, apresentações, debates, lançamentos, entregas de prémios, sessões de autógrafos, encontros literários, clubes de leitura, vão preencher “um dos eventos mais significativos da vida cultural da cidade”. Os Livros do Dia – vários livros em destaque, todos os dias, com redução de preço de venda – são “uma das principais atrações da Feira”.
Para o público mais jovem, além de insufláveis e jogos de xadrez, destaca-se o programa Acampar com Histórias, dirigido a crianças dos 8 aos 9 anos, que poderão acampar na Estufa-Fria durante uma noite, com contadores de histórias e ilustradores.
Em colaboração com o Banco dos Bens Doados, a organização irá, uma vez mais, recolher livros (novos ou usados) “para serem distribuídos por crianças carenciadas”.
Na zona do relvado central, haverá um auditório de show cooking, com apresentações de livros de gastronomia e culinária.
Horário:
dia 1 de junho – 10h00 às 23h00
de 2ª a 5ª feira – 12h30 às 23h00
6ª feiras – 12h30 às 00h00
sábados – 11h00 às 00h00
domingos e feriados, dias 13 e 15 de junho – 11h00 às 23h00