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Lisbon is a candidate for European Capital of Sport 2021

A candidatura de Lisboa a Capital Europeia do Desporto 2021, foi apresentada esta manhã pelo presidente da Câmara, Fernando Medina, e por Jorge Máximo, vereador do Desporto. O mais importante “não é apenas o ano 2021, mas a caminhada até lá”, de forma a “multiplicar” os que têm acesso à prática desportiva”, disse Fernando Medina.

A cerimónia, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, contou com a presença de João Paulo Rebelo, secretário de estado da Juventude e do Desporto, do presidente da Aces Europe, Gian Francesco Lupatelli, e do presidente da Aces Portugal, Nuno Santos.

A apresentação desta candidatura, afirmou Jorge Máximo, reafirma a estratégia da autarquia em “colocar Lisboa no ranking mundial das cidades desportivas”. Depois de elencar alguns dos principais eventos organizados na capital nos últimos anos ( Maratonas, final da Liga dos Campeões de futebol, Olisipíadas, Volvo Ocean Race, Dia Paralímpico), entre “centenas de outros”, como referiu, o responsável do Desporto sublinhou a aposta da autarquia na prática desportiva de formação, sustentada nos valores da “igualdade, inclusão e excelência desportiva”. Estima-se que em 2014/2015, o desporto teve um impacto de cerca de 100 milhões de euros na cidade.

Desporto para todos, de forma a melhorar os níveis de saúde da população, constitui um dos principais objetivos da ACES (Associação Europeia das Cidades e Capitais do Desporto). Para Francesco Lupatelli, a “prescrição da prática desportiva” pelos médicos de família, poderá contribuir para promover a melhorar a condição física e mental da população, bem como as relações sociais.

A candidatura é o “reconhecimento” da importância de Lisboa na promoção da prática desportiva, frisou o secretário de estado da Juventude e do Desporto. João Paulo Rebelo destacou o programa municipal de apoio à natação curricular e as Olisipíadas, como dois argumentos que, na sua opinião, contribuem para que Lisboa possa “estar à altura deste desafio”. Um desafio, que “conta com o apoio do Governo de Portugal”.

Lisboa não precisa, exclusivamente para esta candidatura, de adicionar novos equipamentos desportivos aos existentes atualmente, considerou o presidente da Câmara. Para Medina, Lisboa chegará a 2021 com um parque reforçado, quer por parte da Câmara, quer dos clubes e associações da cidade.

O mais importante, disse ainda, “não é apenas o ano 2021, mas a caminhada até lá”, de forma a multiplicar por muitos os que têm acesso à prática desportiva”. “Duplicar a prática dos desportistas amadores”, é a meta da autarquia. O galardão “destina-se a promover a prática desportiva e não a competição”, concluiu.

Cidades como Madrid, Copenhaga, Estocolmo, Milão, Varsóvia, Dublin e Istambul já foram anteriormente escolhidas para anfitriãs desta iniciativa. Este ano é a capital da República Checa, Praga, que detém este estatuto. Até 30 de março do próximo ano, as cidades podem apresentar as suas candidaturas, que serão analisadas por três universidades, que não poderão pertencer a qualquer país candidato. O resultado final será conhecido em 15 de novembro de 2017.

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