O Monumento da Marinha foi inaugurado na manhã de sábado, 27 de maio, na rotunda que faz a ligação à urbanização do Revoltilho com a presença do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, e em representação do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante João Valente dos Santos, diretor da Revista da Armada, entre outras entidades civis e militares.
O monumento, construído pela Câmara Municipal de Elvas, é composto pela popa de um barco, rodeada pelos cinco continentes, tendo no chão alguns declives que fazem lembrar a ondulação do mar.
No local foi descerrada a placa que marca a homenagem de Elvas a este ramo das forças armadas, tendo o presidente da Autarquia, Nuno Mocinha, referido ser “honra passarmos a ter este Monumento que evoca um dos três ramos das nossas Forças Armadas”, e “numa das vias mais movimentadas da cidade, numa zona moderna e em expansão”.
O autarca sublinhou ainda que “Elvas e a sua História, pela posição geográfica que ocupa, está muito ligada ao Exército, há muitos séculos associado a esta cidade e aos seus períodos mais heroicos do passado. De resto, a gloriosa Batalha das Linhas de Elvas, travada em 14 de janeiro de 1659, é comemorada todos os anos, no nosso feriado municipal.
Todavia e ao longo dos séculos, apesar das duas centenas de quilómetros que nos separam da costa atlântica, muitos elvenses honraram as Forças Armadas e defenderam o nosso País, como marinheiros mais anónimos ou mais ilustres, cumprindo o seu dever de militares”.
Nuno Mocinha afirmou ainda que, atualmente, e “mais de 40 anos depois do fim da Guerra em África, continuamos a ter entre nós encontros e convívios de ex-combatentes, em especial com antigos militares que serviram a Marinha Portuguesa. São memórias que perduram, são amizades que se mantêm, são histórias que se revivem, são afinal laços de camaradagem que resistem à passagem das décadas e que podem também ser simbolizados com este Monumento à Marinha que hoje inauguramos”.
Uma homenagem que veio dar “resposta ao desejo manifestado por ex-combatentes e teve a concordância das Chefias militares, cuja colaboração aqui refiro e agradeço, na pessoa de Vossa Excelência, senhor Almirante João Valente dos Santos.
Por outro lado, em especial para as gerações mais novas e às vindouras, este Monumento da Marinha, aqui em Elvas, evoca os nossos
“Heróis do Mar”, como se canta na estrofe inicial do Hino Nacional de Portugal”, e que simboliza “agora e no futuro, todos os que serviram a Marinha Portuguesa, com saliência muito sentida na evocação que fazemos dos que deram a vida na defesa do nosso País”, concluiu Nuno Mocinha.
O Almirante João Valente dos Santos falou sobre este ramo das forças armadas e da sua importância ao longo dos tempos, tendo também destacado a importância desta homenagem para com os homens que serviram a Marinha.
Estiveram ainda presentes o Comodoro Nelson Alves Domingos, diretor de Abastecimento e Comodoro Jorge Nobre de Sousa, comandante do Corpo de Fuzileiros.
No local também a Banda da Armada interpretou alguns temas para os presentes. A iniciativa prosseguiu com um almoço convívio, tendo ainda uma comitiva visitado o Forte da Graça.