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Médicos de Medicina Geral e Familiar terão acesso a mais formação contínua nos Açores, assegura Rui Luís

O Secretário Regional da Saúde anunciou hoje, em Ponta Delgada, a realização de acordos com a Associação Portuguesa de Médicos de Medicina Geral e Familiar ao nível da formação de médicos de família.

 

“Chegamos a algumas pontes de entendimento relativamente ao futuro, nomeadamente com a agradável notícia da ativação da Delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Médicos de Medicina Geral e Familiar, o que irá permitir, em conjunto com a Direção Regional de Saúde, a celebração de protocolos, principalmente ao nível da formação”, afirmou Rui Luís.

 

O Secretário Regional, que falava no final de uma reunião com o Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, frisou a importância desta formação contínua para os médicos do quadro, mas também para os médicos internos e que ainda estão num processo de formação.

 

O titular da pasta da Saúde realçou a importância da ação destes profissionais na promoção de hábitos de vida saudáveis e na prevenção da doença, sobretudo nas ilhas sem hospital.

 

“Os médicos de família são fundamentais nestas ilhas, porque são eles que estão em contacto com a população e, em situações de doença crítica, são eles que intervêm e, portanto, há que dar formação adicional a esses médicos, aliás, algo que o Governo Regional tem vindo a fazer”, salientou Rui Luís.

 

O Secretário Regional apontou, como exemplo, o recente Curso de Emergência e Estabilização do Doente Crítico, que decorreu na Madeira e contou com a presença de 15 médicos internos dos Açores.

 

Relativamente à carência de médicos de família, Rui Luís salientou que existem três concelhos ainda com falta de médicos de família, nomeadamente Praia da Vitória, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, sendo que o Centro de Saúde da Ribeira Grande preenche todas as vagas até ao final de novembro.

 

Numa perspetiva futura, Rui Luís manifestou otimismo com o processo de fixação de mais médicos de família nos Açores.

 

“Temos neste momento 43 internos de Medicina Geral e Familiar nos Açores, estamos a conseguir algum poder de atratividade porque todos os anos estão a entrar mais médicos de família do que aqueles que estão a fazer o seu internato, ou seja, estamos a conseguir atrair jovens médicos do continente, o que é muito importante”, sublinhou.

 

A celeridade dos concursos para o preenchimento de vagas nos centros de saúde foi também apontada como uma relevante ferramenta para a fixação de médicos de família.

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