O dia 30 de junho é um dia de grande orgulho para todos os elvenses. Neste dia, em 2012, Elvas era distinguida com a classificação de Património Mundial, sob o título de “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações”, após anos de trabalho, esforço e dedicação de todos os envolvidos.
Esta foi, e continua a ser, uma honra para todos nós, mas é também um desafio.
Cabe ao Município de Elvas e aos elvenses conservar e preservar os bens patrimoniais que tanto nos orgulham. As obras de recuperação dos Fortes da Graça e de Santa Luzia, dos Fortins de São Mamede, de São Pedro e de São Domingos e do Centro Histórico, a requalificação da Parada do Castelo e do Aqueduto da Amoreira, a iniciar brevemente, são exemplos da estima e da importância que conferimos e que deveremos sempre conferir à nossa história.
Foi esta dedicação à nossa história e ao nosso património que resultou num aumento exponencial do turismo, impulsionando uma panóplia de setores associados e contribuindo para dinamizar a atividade económica do concelho. O reconhecimento que é feito por quem nos visita só nos pode deixar orgulhosos de nós próprios, daquilo que temos para oferecer, daquilo que fazemos, mas deve principalmente dar o estímulo necessário para fazermos ainda mais e melhor.
Neste ano de 2020, enfrentamos condicionantes nunca antes vistas, pelo que a autarquia tem adotado medidas preventivas e de apoio municipal, para fazer face às necessidades dos elvenses e das empresas que compõem o nosso tecido económico. Estou certo que ultrapassaremos esta pandemia e que voltaremos a receber, em segurança, as milhares de pessoas que anualmente nos visitam, voltando Elvas a afirmar-se como um destino de férias de eleição.
Termino com a convicção de que será a nossa união no dia-a-dia e o nosso espírito de entreajuda que acabarão por triunfar e voltar a elevar a nossa cidade e o nosso concelho.
Nuno Mocinha
Presidente da Câmara Municipal de Elvas