Em causa está a necessidade de “continuar a assegurar as necessidades básicas de mobilidade dos amarantinos, nomeadamente dos mais carenciados, e fundamentalmente na ligação ao Hospital”, garante José Luís Gaspar, Presidente do Município de Amarante, no ato de assinatura do contrato de manutenção de serviço público de transporte coletivo. Resultado deste acordo, o operador obriga-se a manter as atuais condições, em especial no que respeita a preço e itinerários do VIA, como foi denominado este serviço.
Em nome da coesão económica, social e territorial e “decorrente da disponibilidade da empresa para acompanhar esta preocupação, foi possível implementar este serviço com uma tarifa reduzida em cerca de 50% do preço indicado pelo próprio IMTT”, prossegue o edil, enquanto lembra a criação do serviço que “passou a ser uma urgência depois da entrada em funcionamento do novo Hospital de Amarante”. Para José Luís Gaspar, a questão que agora se impõe é clara – “as pessoas com menos recursos, e que, naturalmente, não dispõem de meio de transporte próprio, não tinham solução para se deslocarem ao hospital”.
A assinatura do contrato surge com um caráter de continuidade e numa lógica de política social, à semelhança do que se pratica noutras áreas. Recorde-se que na reunião de câmara do passado dia 13 de março, o executivo municipal aprovou este contrato no valor de 4000 euros por mês, à empresa Rodonorte responsável pela concessão das zonas. O contrato é válido até 31 de dezembro de 2019.
São dois os circuitos realizados em miniautocarro, num trajeto que vai desde o Terminal Rodoviário do Queimado até ao novo Hospital de Amarante, percorrendo todo o centro urbano, de segunda a sexta-feira entre as 7h00 e as 20h00 e aos sábados das 7h00 às 12h30.