O Porto reduziu, em 2016, o seu passivo em cerca de 50%, sendo o município de grande dimensão da zona Norte e o segundo do país com a melhor prestação de contas.
A avaliação é do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2016, um documento que traça a radiografia da saúde financeira das 308 câmaras e empresas municipais.
O executivo liderado por Rui Moreira liquidou no ano passado metade da dívida da sua autarquia, num total de 46,5 milhões, classificando-se em segundo lugar a nível nacional neste parâmetro, num ranking encabeçado pela câmara de Sintra.
Quanto aos municípios com maior independência financeira (percentagem de receitas próprias em relação às receitas totais) o Porto encontra-se no top 10, ocupando a sexta posição.
Estes dados constam da 13ª edição do Anuário dos Municípios, divulgada ontem, uma publicação iniciada em 2005, com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados, em estreita colaboração com o Tribunal de Contas, o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e a Universidade do Minho.
As conclusões do relatório refletem vários indicadores orçamentais (estrutura da receita cobrada, estrutura da despesa paga, e receita vs. despesa) e financeiros (dívidas a terceiros, prazo médio de pagamentos, limite da dívida total, resultados líquidos, operacionais e EBITDA), bem como o estudo setor empresarial local.