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“Não há memória de uma intervenção de fundo deste tipo”

“É a maior intervenção já feita neste património classificado.” Foi desta forma que Ângela Ferreira, secretária de Estado da Cultura, falou, no passado dia 20 de Março, da obra de recuperação das muralhas e do adarve de Óbidos, num investimento de mais de 800 mil euros. A governante veio a convite de Humberto Marques, presidente da Câmara Municipal de Óbidos, que vê “com enorme orgulho” todo o trabalho já desenvolvido.

A secretária de Estado afirmou “estar muito descansada” com os trabalhos que estão a decorrer, porque “estas obras de recuperação do Património classificado acarretam sempre surpresas, algumas boas e outras más, mas esta equipa é muito conhecedora”. Ângela Ferreira disse ainda que estes trabalhos são muito importantes, porque “temos aqui património único”.

Uma ideia partilhada por Humberto Marques, que garante que “não há memória de uma intervenção de fundo deste tipo” e que, por isso, só pode “encarar com otimismo” o desenrolar dos trabalhos. “Sabemos da dificuldade que foi ter conseguido financiamento para esta obra e vamos continuar nesta senda de restauro do Património em todo o concelho”, garante o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, dando com grande exemplo a primeira fase de recuperação do Santuário do Senhor Jesus da Pedra. Humberto Marques revela ainda que “já se está a olhar para o próximo Quadro Comunitário de Apoio, nomeadamente para [tentar financiamento] para a cidade romana de Eburobrittium”, entre muito outros projetos.

Recorde-se que a requalificação da muralha e do adarve contempla a reparação de fissuras e fendas, a retirada de vegetação que provoca a desagregação de massas, a correção do piso e a colocação de sinalética para aumentar a segurança de todos os que ali circulam, nomeadamente turistas

A recuperação do espaço, da responsabilidade da Direção-Geral do Tesouro, proprietária daquele património, foi autorizada pela Direção-Geral do Património, no âmbito de uma candidatura ao Portugal 2020 de intervenções territoriais integradas, que assegura uma comparticipação de 85 por cento de fundos comunitários.

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