Fernando Medina assinalou hoje, 17 de novembro, a abertura da nova unidade de saúde da Baixa de Lisboa (USB), numa cerimónia em que participaram o primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, diversos vereadores do executivo e ainda os presidentes das freguesias que serão abrangidas, Arroios e Santa Maria Maior. “Finalmente! Este é um grande dia para a cidade e as freguesias”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. 
Uma unidade que deverá fazer a diferença “num mundo onde existe a xenofobia e a intolerância”, disse o jovem diretor da USFB, Martino Gliozzi, premissa que para Fernando Medina é crucial. O edil lembra a forte heterogeneidade demográfica das duas freguesias, particularmente quanto aos rendimentos e à nacionalidade da população.  
O centro fará chegar cuidados de saúde a camadas da população que não a tinham “e nós temos obrigação de a facultar”, diz, sublinhando que a USFB terá “um papel extraordinário do ponto de vista da inclusão, papel fundamental que hoje as cidades têm que assegurar.” Também António Costa frisa o fator inclusão e afirma que a unidade terá um “papel simbólico” a esse nível.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa destaca ainda a importância da unidade para o desenvolvimento da cidade, pois permitirá particularmente a diversificação da baixa lisboeta e a fixação de mais população nesta zona. 
O novo equipamento, instalado no número 43-A da Rua da Palma, resulta de uma parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e  procura cumprir a estratégia do atual executivo camarário de participar no planeamento da rede de equipamentos de saúde concelhios, de forma a dotar a cidade das instalações indispensáveis à prestação dos cuidados de saúde e aumentar as respostas mais próximas da população.
A USFB fica instalada em duas frações autónomas das Residências do Martim Moniz que pertenciam à extinta Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) e está inserida no Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Lisboa Central, que serve um universo superior a 261 mil pessoas, segundo os Censos 2011.