
Apesar do aumento substancial do número de veículos para a polícia municipal, a Câmara do Porto vai poupar quase 600 mil euros por ano em combustível, graças à substituição da sua frota automóvel diesel por carroselétricos. A proposta, que será levada à próxima reunião de executivo que terça-feira se realiza, enfatiza também uma redução estimada de emissões de dióxido de carbono na ordem das 2,3 mil toneladas, no prazo de vigência do contrato.
Em causa está a aquisição de 390 veículos, 241 dos quais destinados ao município e os restantes às empresas municipais de águas, de habitação, gestão de obras públicas, ambiente e lazer. Os veículos substituirão os atuais, em fim de contrato de locação, em áreas como limpeza urbana, obras municipais, policiamento, transporte de funcionários, etc.
A nova frota municipal, que tem vindo já a receber experimentalmente alguns veículos elétricos, poupará, por ano, com o contrato de locação operacional que será realizado através de concurso público, cerca de 450 mil litros de combustíveis fosseis. Os custos da operação cifram-se para a Câmara do Porto um pouco acima de seis milhões de euros, crescendo para 10 milhões com as empresas municipais, mas poderão ficar substancialmente abaixo, dependendo das propostas que se apresentem a concurso.
Estes valores a pagar pela Câmara do Porto, que incluem já seguros e manutenção programada, dividem-se anualmente, até 2022, ano em que termina o contrato.
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