A Câmara Municipal do Funchal (CMF) informa hoje que concluiu a instalação de iluminação nova na Rua João Tavira e na Rua dos Tanoeiros, dando continuidade ao seu projecto de reforço da iluminação pública no centro histórico da cidade.
Tal como o DIÁRIO avançou na edição impressa de 19 de Agosto, a intervenção começou no fim do ano passado, na Rua das Pretas, e prosseguiu agora, em troços menos iluminados que tinham sido identificados e definidos como prioridade, num investimento municipal que até agora ascendeu a 65 mil euros.
A Autarquia revela que na globalidade do projecto, a Câmara Municipal do Funchal prevê instalar cerca de meio milhar de novas luminárias LED na Baixa da cidade. Segue-se agora intervenções na Rua do Esmeraldo, Rua do Sabão e Rua Direita.
Segundo nota da CMF, este projecto foi desencadeado por um diagnóstico realizado pelo Departamento Municipal de Economia e Cultura junto dos comerciantes, que afirmaram que uma das suas preocupações era a fraca iluminação em alguns espaços públicos da cidade, que originavam algum desconforto e insegurança.
“A Autarquia delineou, então, um plano estratégico, inserido no Programa de Revitalização do Comércio do Funchal, com o objectivo de implementar novas luminárias LED, uma solução mais ecológica, que garante maior eficiência e que, a médio-prazo, representará uma importante poupança na factura energética do Município”, refere nota da Autarquia.
O Presidente Miguel Silva Gouveia destaca “a satisfação dos comerciantes destas ruas, que tiveram as suas preocupações ouvidas e já manifestaram à Autarquia os benefícios de uma intervenção como esta, não só para os próprios, mas também para os residentes e para todos aqueles que visitam a cidade”, salientou, frisando “aspectos importantes de sustentabilidade, como a poupança energética, numa perspectiva ambiental, mas também a poupança financeira”, considerando que se trata de “mais um resultado do notável trabalho de proximidade que tem vindo a ser realizado pela CMF ao longo dos últimos anos junto dos comerciantes”.
Segundo a autarquia, a solução adoptada tem em conta factores como “a eficiência energética, a durabilidade e a segurança, garantindo uma redução de custos de consumo anuais na ordem dos 78%, e um retorno de investimento num período de 7 anos”.
Na implementação desta tecnologia foi tida em conta “a simbiose com o património edificado e a configuração dos arruamentos, numa malha urbana carregada de edifícios históricos, utilizando-se uma temperatura adequada aos centros históricos, na sequência do que já é implementado noutras cidades europeias”, revela a CMF.