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“O Porto tem sido o líder da capacidade reivindicativa por investimento”

O Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje, durante durante uma cerimónia de comemoração do prémio de Melhor Aeroporto da Europa recebido este ano pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que o Norte tem sido o principal motor económico do país e que o Porto tem sido o mais importante pólo de dinamização turística de Portugal, que considerou não ter precedentes.

O governante elogiou ainda o presidente da Câmara do Porto e a cidade, por saberem liderar a capacidade reivindicativa da região, enquanto anunciava investimentos na ordem dos 55 milhões de euros no Aeroporto do Porto.

Em causa está a construção, já este ano, de uma nova área de segurança de passageiros, acelerando o processo de entrada nas salas de embarque e melhorando as condições existentes. Também o aumento da capacidade quanto a número de voos está a ser projectado para breve, antecipando-se a construção das vias de acesso e saída da pista. Este investimento, a realizar nos próximos anos, permitirá aumentar de 20 para 32 o número de voos por hora do aeroporto que em 2016 atingiu 9 milhões de passageiros, que representam um crescimento de 16% relativamente ao ano anterior.

Para 2017, o Aeroporto do Porto deverá voltar a crescer ainda mais, prevendo-se 20% de incremento de tráfego, segundo revelou Jorge Ponce Leão, presidente da ANA – Aeroportos de Portugal.

O administrador garantiu ainda que a ANA está atenta à retoma económica, tendo preparados investimentos na área de carga do aeroporto, caso a actividade económica da região cresça. Igualmente projectada está a instalação de mais pontos de check-in, para além das 60 portas atualmente existentes. Igualmente preparado está um investimento no despacho de bagagem que acompanhe o crescimento previsto do aeroporto.

Rui Moreira, que atribuiu a Medalha de Mérito da cidade ao diretor do Aeroporto, Fernando Vieira, disse que é extraordinário conseguir-se manter padrões de qualidade e reconhecimento público à medida que se cresce muito, afirmou não compreender os “Velhos do Restelo” que não querem crescimento mas se queixam da falta de crescimento, e lembrou que “na altura em que o Aeroporto foi construído havia muita gente – até aqui da nossa terra – a dizer que o aeroporto não era preciso, que era grande demais. Hoje já havia quem dissesse que não iria crescer e que ía esgotar. Mas a garantia que tinha era que os investimentos necessários iriam ser feitos”.

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