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Obras de três milhões de euros no Matadouro de São Miguel concluídas até ao final do ano, afirma João Ponte

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje que as obras em curso para ampliação da capacidade de frio no Matadouro de São Miguel ficam concluídas até ao final deste ano, um investimento que considerou fundamental para dar resposta ao crescimento do número de abates de bovinos registado nesta ilha.

“Se tudo correr bem, esta obra fica concluída no final deste ano. Trata-se de um investimento muito significativo, da ordem dos 1,5 milhões de euros só para o aumento da capacidade de frio”, frisou João Ponte, acrescentando que o valor global do investimento no Matadouro de São Miguel totaliza três milhões de euros.

 

O governante, que falava após uma visita às obras de ampliação da capacidade de frio deste matadouro, referiu que foram construídas quatro câmaras de refrigeração, de duplo regime, que vão permitir dar outra flexibilidade em termos da gestão dos abates.

 

“O Governo dos Açores está a fazer um esforço muito grande no sentido de melhorar as condições da rede regional de abate”, salientou João Ponte, adiantando que, no caso do Faial, o novo matadouro está em fase de testes e, na Graciosa, a obra do novo matadouro fica concluída no início de 2019.

 

Para João Ponte, estes são investimentos fundamentais e estruturais para dar resposta ao aumento do número de abates nos Açores, quer em termos de consumo local, quer em termos de exportação.

 

“Nos primeiros oito meses deste ano, comparativamente com igual período em 2017, tivemos um crescimento no número de abates na Região de 10,2%. Para o consumo local, o aumento médio foi de 2,2% e na exportação 17,5%”, destacou o Secretário Regional da Agricultura, acrescentando que, só na ilha de São Miguel, os abates para consumo local totalizaram 6,6% e para exportação 14%.

 

Esta dinâmica de crescimento na ilha de São Miguel, muito associada aos fluxos turísticos, faz com que seja necessário proceder aos investimentos em curso nesta importante infraestrutura.

 

João Ponte, que destacou o esforço feito pelos produtores no sentido de terem animais cada vez melhores, reconheceu que existe ainda trabalho a fazer no sentido de valorizar ainda mais a carne.

 

“É preciso mais trabalho articulado entre a produção, a transformação e a comercialização, no sentido de melhorarmos o rendimento da fileira. Evoluímos muito nos últimos anos, mas ainda há espaço para progredir”, frisou.

 

Outra das apostas em curso passa pela certificação dos matadouros, que João Ponte assegurou que está a ser feito, havendo ilhas onde os processos estão mais avançados do que outras, face às obras que estão a decorrer.

 

“A certificação é fundamental quando se está a trabalhar com clientes cada vez mais exigentes. Se quisermos abrir a porta a novos clientes e mercados é essencial apostar na certificação das infraestruturas”, afirmou João Ponte.

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