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Organizações locais são parceiras na intervenção partilhada para a dissuasão de comportamentos aditivos, afirma Diretora Regional

A Diretora Regional de Prevenção e Combate às Dependências defendeu, em São Miguel, a importância de respostas integradas para a dissuasão de comportamentos aditivos, face às exigências de racionalização de recursos e às especificidades de cada território.

 

“As estratégias de intervenção em comportamentos aditivos e dependências devem ser concebidas com base em parcerias motivadas pela existência de objetivos comuns e partilha de recursos”, afirmou Suzete Frias, salientando que se trata de “um processo de ação que se desenvolve em várias fases e assenta numa lógica de horizontalidade, de cooperação e de responsabilidades partilhadas”.

 

Suzete Frias, que falava segunda-feira, à margem de um encontro com a Ouvidoria das Capelas, Juntas de Freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social da costa norte da ilha de São Miguel, frisou que o diagnóstico dos territórios para a identificação de áreas carentes, bem como das áreas potenciais de intervenção no âmbito da prevenção, redução de riscos e minimização de danos, do tratamento e da reinserção, é fundamental para o planeamento e desenvolvimento de respostas integradas.

 

O encontro realizado segunda-feira nas Capelas enquadra-se no modelo de intervenção preconizado pela Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências, que se baseia no desenvolvimento de estratégias locais de intervenção, aproveitando a criatividade e a riqueza das intervenções que vêm sendo trabalhadas e desenvolvidas pelas organizações locais.

 

“Esta mobilização e coresponsabilização social na resolução dos problemas da comunidade permite maximizar os ganhos em saúde através do alinhamento e integração de esforços sustentados de todos os setores da sociedade açoriana, dentro e fora da Saúde”, salientou Suzete Frias.

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