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Participatory Budget 2016/2017 winners

“O Orçamento Participativo é um instrumento de melhoria que nos ajuda a gerir melhor a cidade e fazer uma Lisboa melhor para todos”.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa falava após o anúncio dos vencedores.
Fernando Medina realçou a votação histórica alcançada este ano que, “dá-nos razão para a existência e para o futuro do OP”. O autarca agradeceu a todos os que votaram, aos vencedores e aos vencidos, porque irão contribuir para uma cidade cada vez melhor para todos e essa é a grande mensagem do Orçamento Participativo de Lisboa.
Também o vereador responsável pelo pelouro da Relação com o Munícipe destacou a importância do Orçamento Participativo como um barómetro para “perceber as expectativas dos cidadãos de Lisboa”. Jorge Máximo lembrou que a participação aumentou 22% face a 2015, avançando que a edição de 2017 será marcada, entre outras, pelo lançamento de uma aplicação móvel.
A edição de 2016 teve novidades, que resultaram numa distribuição mais equitativa pela cidade.
Mais uma vez, em votação estiveram dois grupos de projetos: os estruturantes, com uma verba de 1 milhão de euros e dois vencedores, Jardim do Caracol da Penha e a Missão Pavilhão Carnide, e os locais com um 1 milhão e 500 mil euros e quinze premiados.
Esta nova modalidade do OP permite que cada uma das das cinco zonas de Lisboa: Centro, Centro Histórico, Norte, Oriental e Ocidental recebem uma verba de 300 mil euros.
Os projetos locais mais votados passam pela criação de uma plataforma on-line contra o ruído, de uma ligação pedonal aérea entre as duas áreas do Jardim do Campo Grande, pela instalação de coberturas na Escola Manuel Teixeira Gomes, em Marvila, pela construção de um novo parque infantil no Bairro do Condado ou ainda pela criação de uma zona gratuita de wi-fi em vários pontos da freguesia de Campolide. 
Os números de 2016
Foram recebidas 562 propostas, das quais resultaram, após análise técnica por parte dos serviços municipais, 182 projetos (76 de âmbito local e 106 estruturantes), com incidência nas áreas da reabilitação urbana e espaço público, da estrutura verde, ambiente e energia, e das infraestruturas viárias, mobilidade e transportes, que estiveram em votação de 15 de outubro a 20 de novembro.

 

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