A conferência – moderada pelo antigo presidente da Junta de Freguesia [de Santa Maria] dos Olivais, José Manuel Rosa do Egipto – contou com a participação de Rute Lima, atual presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, decisores políticos, técnicos, alunos e professores. João Costa, secretário de estado da Educação, encerrou os trabalhos.
A escola – “em mudança”, como salientou Rosa do Egipto – enquanto espaço de formação cultural e cívica, enquadra “uma nova corrente de educação participada e participativa”.
E foi precisamente a participação dos diversos agentes escolares no processo de mudança de paradigma da escola pública, o foco da intervenção de Catarina Albergaria. Para a vereadora, “a comunidade escolar tem que ajudar na mudança ” de modo a tornar a “escola inclusiva”. Os professores “têm que ser os parceiros privilegiados nesta mudança”. São eles, acentuou, “que sabem avaliar os efeitos das políticas publicas na escola”.
Também os alunos, alguns “ainda não motivados pela escola e que não se reveem neste tipo de ensino”, foram convidados a participar. A “participação dos cidadãos é a pedra basilar de uma democracia saudável”, concluiu.
O Orçamento Participativo Escolar, criado em 2011 e destinado a “cultivar nas crianças e jovens em idade escolar, valores de responsabilidade cívica e cidadania”, tem esta edição uma verba de 50 mil euros para a realização dos projetos mais votados pelos alunos. Dos 124 alunos envolvidos na primeira edição, o projeto cresceu em 2015 para 540 alunos.
Até 15 de dezembro, os alunos das turmas dos 3º e 4º anos de cinco escolas EB1 de Lisboa, poderão votar nos projetos por eles apresentados.
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