O partido ‘Nós, Cidadãos!’ alertou, esta manhã, através de comunicado, para uma nova situação de viaturas de transporte de doentes do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) que “estão paradas à espera da renovação dos contratos de manutenção e de inspecções periódicas” e manifestou-se preocupado com este problema, que “tem agravado e prejudicado não só o funcionamento do serviço mas também aumentado o número de
reclamações dos doentes/utentes”, que ficam impedidos de irem a uma consulta ou fazer tratamentos de
reabilitação ou realizar um meio de diagnóstico.
Na nota assinada por Filipa Fernandes e Miguel Costa, presidente e vice-presidente do ‘Nós, Cidadãos!’ na Madeira, refere-se que “é recorrente a questão sobre o mau funcionamento do serviço de transporte não urgente de doentes, e ao que parece, o actual secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, já se comprometeu que seriam adquiridas viaturas para ajudar neste tipo de função, tornando mais ágil esta prestação do serviço aos utentes/doentes, mas tal compromisso ainda não efectivado”. Enquanto as novas viaturas tardam em chegar, as actuais “já deram provas de que são insuficientes e algumas estão mesmo encostadas pois a circunstância de falta de manutenção e segurança em que se encontram não permitem já a sua operacionalidade”.
O mesmo partido diz saber que algumas das viaturas aguardam urgentemente a substituição de peças (pneus, pára-brisas, pastilhas de
travão, etc.), outras precisam de revisão mecânica mais acentuada, e algumas “estão inclusivamente já no período em que têm de ser inspeccionadas”. O problema só não provoca maiores transtornos porque a Cruz Vermelha emprestou duas ambulâncias ao SESARAM, adianta o comunicado.
Para a representação regional dp ‘Nós, Cidadãos!’, “a persistência desta situação vem demonstrar uma clara “inactividade” por parte de quem tem a responsabilidade gerir bem os recursos públicos e os operacionais que prestam um importante serviço aos cidadãos, e também demonstram um incumprimento persistente por parte daqueles que prometem muito em tempos de campanha política, mas depois demonstram – na prática – dar pouca ou nenhuma importância aos assuntos/problemas (neste caso, na área da Saúde) que afectam a vida das pessoas”.
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