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Pedro Calado destaca linhas de apoios destinadas à exportação de produtos para o Continente

O vice-presidente do Governo Regional voltou a frisou hoje, no Caniçal, as linhas de apoio disponibilizadas pelo seu Governo aos empresários madeirenses, dando como exemplo um apoio financeiro até 200 mil euros por projecto, para que as empresas possam colocar os seus produtos no mercado nacional, praticamente sem custos acrescidos.

“A nossa população é de 265 mil habitantes e as empresas crescem se aumentarem a produção, mas para que isso aconteça, têm de escoar esse aumento de produção”, daí a importância dos apoios concedidos que vêm “simplificar” a colocação destes produtos noutros mercados, salientou Pedro Calado no âmbito de uma visita à empresa Solidago, Indústria e Serviços, situara na Zona Franca Industrial (ZFI), que tem sentido “na pele” as vantagens das infraestruturas na ZFI.

Para o vice-presidente, as empresas sediadas na Zona Franca beneficiam de uma taxa de IRC reduzida (5%) bem definida, e de postos de trabalho constituídos com vantagens, além de boas infraestruturas, sem qualquer “indefinição” quanto à matéria fiscal.

“Indefinição existe em termos de reconhecimento de algumas entidades, em especial pelo Governo da República que deveria manter uma protecção política à nossa Zona Franca e não deixar que algumas pessoas, sobretudo da União Europeia, façam um trabalho de difamação”, salientou Pedro Calado, frisando as centenas de pessoas que trabalham nesta praça financeira, as centenas de famílias que dependem do desenvolvimento destas empresas e os “milhões de facturação que são feitos através da ZFI, tributados e com pagamento de impostos na Madeira, beneficiando de um regime de redução fiscal, mas é para isso que a zona franca existe”.

Sobre a Solidago, uma empresa cem por cento madeirense, que está na Zona Franca desde 1992, destaca a ambição dos empresários que têm um investimento superior a 1,2 milhões de euros e estão numa fase de expansão importante, não só no mercado regional, mas também através do investimento que querem fazer na indústria hoteleira no continente.

De resto, enalteceu o produto regional que está, neste momento, no mercado da hotelaria e da restauração, e destacou a visão empreendedora desta empresa que emprega 24 trabalhadores, maioritariamente do concelho de Machico.

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