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Porto e Gondomar inspecionam obras do intercetor do rio Tinto

As câmaras do Porto e Gondomar avaliaram ontem o avanço das obras de construção do intercetor do rio Tinto, interligado com construção do Parque Urbano de Rio Tinto e com a duplicação da área do Parque Oriental da Cidade do Porto, que tem atualmente cerca de 10 hectares e constitui uma das grandes zonas verdes da cidade.
 
A empreitada conjunta dos dois municípios, com um valor global de 7.950.000 euros, foi iniciada em junho passado e está executada em cerca de 10%, tendo como uma das metas a requalificação das margens e despoluição das margens e do rio Tinto, que desagua no rio Douro na zona do Freixo após correr ao longo da freguesia de Campanhã.
 
Com conclusão prevista para maio de 2019, a empreitada, que tem três frentes de obra no concelho de Gondomar e duas no do Porto, contempla a construção do interceptor numa extensão de 1.950 metros, reabilitando o emissário existente com mais de 25 anos; a construção de um exutor com 4.100 metros unindo as descargas das duas ETAR (Rio Tinto e Freixo), que servem mais de 140.000 habitantes; e a construção de um exutor submarino para entrega dos efluentes tratados no rio Douro, junto à Ponte do Freixo.
 
O resultado da obra completa será a criação de um vasto espaço verde de lazer e de alta importância ambiental na área metropolitana, em consequência da ligação entre o Parque Urbano de Rio Tinto, que terá 36.500 metros quadrados, e o Parque Oriental da Cidade do Porto, que aumentará a sua área atual para 20 hectares.
 
Entre as melhorias substanciais que esta empreitada representa está a devolução do rio à população e consequente melhoria de vida para os habitantes dos dois municípios, bem como para quem pretende usufruir do rio e da zona envolvente (ausência de maus odores, águas mais limpas, margens e leito limpos e requalificados).
 
Ao mesmo tempo, passará a ser possível o controlo do caudal do rio Tinto em períodos de cheias, a par do arranjo paisagístico da área intervencionada pela obra, bem como da valorização do território, desenvolvimento e qualificação da área urbana envolvente.
 
Refira-se que, segundo a lenda, o nome do rio Tinto teve origem numa sangrenta batalha travada naquela zona durante o século X, por alturas da Reconquista Cristã, entre as tropas do conde D. Hermenegildo e do rei árabe Abderramão III.
 
O sangue derramado foi em tanta quantidade que escorreu para o rio e tingiu-o de vermelho, daí resultando então o nome dado pela população àquele curso de água.
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