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Porto recebe com “honra e orgulho” as celebrações oficiais do Dia de Portugal

Onze anos depois, o Porto volta a ser o palco maior das celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
 
Para o presidente da Câmara, Rui Moreira, é “um orgulho e uma honra”, bem como uma oportunidade para não só os portuenses, mas todos os portugueses, perceberem “onde estamos, para onde vamos e o que somos”.
 
O autarca falava esta manhã na abertura da demonstração das Atividades Militares Complementares, que dá início ao programa do 10 de Junho.
 
Esta exposição de meios e capacidades dos três ramos das Forças Armadas (FA) – Marinha (a celebrar uma história de 700 anos), Força Aérea e Exército – transforma até domingo, dia 11, a Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Praça D. João I num campo militar totalmente aberto à população.
 
Após presidir ao hasteamento das bandeiras da Cidade, das FA e dos seus três ramos, Rui Moreira visitou a demonstração das Atividades Militares, “uma apresentação muito importante daquilo que são as valências das Forças Armadas”, aproximando-as da população e mostrando-lhe “o que representam para a nossa soberania e segurança”, e “todo o trabalho que fazem”, muitas vezes salvando pessoas, transportando feridos e órgãos, participando em missões de paz. Sob este fundamento, crianças das várias escolas públicas do Porto acompanharam a visita.
 
“É muito importante perceberem o que são e o que fazem” as FA, realçou o presidente.
 
Nos Aliados, é já grande a afluência de público. As pessoas, como disse Rui Moreira, “gostam muito de ver tudo isto ao vivo”. E como pessoa que gosta, o autarca foi conhecer de perto vários dos meios militares.
 
De acordo com o porta-voz do Estado-Maior-General das Forças Armadas, tenente-coronel Hélder Perdigão, esta exposição “está montada de modo a que todas as pessoas a possam visitar”.
 
Permite demonstrar “exatamente o que fazemos, onde estamos, sem inibição ou preconceito, com abertura à sociedade. É essa a mensagem que queremos passar”.
 
Assim sendo, “não há qualquer tipo de restrição: toda a gente pode mexer em tudo, fazer todas as perguntas, os militares estão preparados para interagir com a população”, numa postura de “total transparência”.
 
 
O público encontra nesta exposição de meios e capacidades das FA portuguesas a possibilidade de experienciar a vivência militar, tendo à sua disposição uma série de atividades gratuitas.
 
“Batismos de mergulho”, demonstrações de descontaminação ou de “cães de guerra”, avaliação de fatores de risco cardiovasculares, escalada e rapel, visita a veículos como o carro de combate ou acesso à Padaria de Campanha, de onde sairão pelo menos duas fornadas por dia, ficam como exemplos muito que se pode ver, fazer e (com)provar.
 
Neste cenário, nos Aliados, realizam-se ainda concertos, às 21,30 horas: a Banda da Armada atua esta noite; amanhã, quinta-feira, é a vez da Banda do Exército; na sexta-feira o palco é da Banda da Força Aérea; e no sábado, 10 de Junho, apresenta-se a Orquestra Ligeira do Exército.
 
Estas Atividades Militares Complementares decorrem entre as 10 e as 24 horas, de hoje a sábado, encerrando no domingo às 18,30 horas.
 
Recorde-se que, no âmbito do 10 de Junho, o Presidente da República chega ao Porto na próxima sexta-feira de manhã. Nesse dia, Marcelo Rebelo de Sousa presidirá ao içar da Bandeira Nacional na Praça da Liberdade.
 
No Dia de Portugal, as cerimónias oficiais decorrem junto ao mar, no largo do Molhe. Uma parada e desfile com perto de 1.500 militares, envolvendo componentes naval, terrestre e aérea, integram o programa.
 
Finda a manhã, Marcelo Rebelo de Sousa viaja para o Brasil, onde se completam as celebrações do 10 de Junho, junto das comunidades lusas de Rio de Janeiro e São Paulo.
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