A acompanhar a diversidade de estilos do eclético cartaz do NOS Primavera Sound, há cada vez mais cidadãos do mundo a renderem-se aos encantos do festival que há seis anos consecutivos se realiza no Parque da Cidade do Porto.
E há, também, cada vez mais portugueses a participar no evento. A sexta edição começou ontem e decorre até amanhã.
Este ano, onde é quase certo se baterá um novo recorde de afluência, o número de nacionalidades representadas é o maior de sempre: nada menos do que 63. Na última edição, eram cerca de 40.
Curiosamente, ou talvez não, a percentagem de público internacional até tem vindo a diminuir nos últimos anos: representou já quase 60 por cento, fixando-se agora na casa dos 40 por cento. Ou seja, um sinal de que há cada vez mais portugueses que se converteram ao festival da cidade Invicta.
De qualquer forma, o leque de nacionalidades é agora cada vez mais variado e pelo recinto do festival é possível cruzarmo-nos com pessoas de praticamente todos os cantos do mundo.
Não fosse a linguagem da música universal e capaz de unir públicos das mais variadas origens e das mais diversas idades.
Do Afeganistão à Coreia do Norte
Se os portugueses são agora a maioria, os 40 por cento de estrangeiros vêm sobretudo do Reino Unido, Espanha e Alemanha, por esta ordem. Seguem-se os franceses e, a fechar o top-5, os norte-americanos.
Este ano, e pelas encostas do Parque da Cidade, há também festivaleiros vindos de países tão improváveis como Laos, Afeganistão, Israel e, imagine-se, até da Coreia do Norte. Um verdadeiro Parque das Nações.
Quanto a faixas etárias, o NOS Primavera Sound continua a ser o festival em Portugal que mais pessoas atrai acima dos 40 anos.
Mas isso já tem muito a ver com o ambiente intimista e verdadeiramente especial que se vive no Parque da Cidade a cada edição do NOS Primavera Sound.