O FOLIO EDUCA arranca dia 26 de setembro com seis tertúlias, cinco oficinas de mediação e quatro workshops. O II Seminário Internacional FOLIO EDUCA: Educação, Leitura e Literatura inicia no dia 1 de outubro e é acreditado com 15 horas de formação para profissionais de educação com aulas, workshops e desafios de leitura.
Escolas, professores, autores, famílias e público em geral: é este o grande universo ao qual se dirige o FOLIO EDUCA, o capítulo do Festival Literário Internacional de Óbidos dedicado à Educação. Durante o Festival, um dos pontos altos é o II Seminário Internacional que junta em duas jornadas vários académicos de diferentes países. Objetivo: formação, valorização e debate em torno da literacia.
“O FOLIO Educa é acima de tudo uma partilha de boas práticas no sentido de promover a literacia nas escolas e na vida quotidiana. Quem estiver presente tem a oportunidade de testemunhar momentos de aprendizagem únicos entre os melhores nomes do ensino de Portugal, Holanda, EUA, Espanha e Canadá”, explica Maria José Vitorino, curadora do FOLIO EDUCA.
O que se pode fazer para promover a literacia em Portugal – e no mundo – é o grande debate que se propõe ainda a relacionar (hábitos de) leitura, literacia, literatura e educação, celebrando os 500 anos de ‘Utopia’ de Thomas More, os 30 anos da Rede de Leitura Pública em Portugal e os 20 anos da Rede de Bibliotecas Escolares.
O Laboratório de ideias FOLIO EDUCA 2016 arrancou já e completa-se no festival num total de 25 horas de formação para coordenadores da Rede de Bibliotecas Escolares e professores bibliotecários. A formação está a cargo de José Saro e Lucília Santos e conta com a participação especial da escritora Teresa Calçada.
A 26 de setembro, segunda-feira, arranca uma série de seis tertúlias que decorrerá até 1 de outubro, quinta-feira, e onde se pretende valorizar as componentes de formação, reflexão e inovação, em conjunto com agentes culturais, criadores, educadores, investigadores, responsáveis por políticas educativas, nacionais e internacionais. ‘Tecnologia, Utopia, Leitura e Educação’; ‘Imaginar territórios leitores’; ‘O Jardim das Delícias – Artes, Literatura e Educação, a partir da obra de Hieronymus Bosch’; ‘Utopias e Distopias’ estão entre os temas abrangidos nas tertúlias.
“A ideia é ter todos os dias um momento de debate e reflexão, um ritmo constante de pensamento e até de alguma polémica”, reforça Maria José Vitorino.
As oficinas de mediação de leitura, cada uma com 30 lugares e sujeito a inscrição, são dirigidas aos públicos escolares. O projeto já iniciou nas escolas durante o período letivo e culmina agora com sessões abertas ao público durante o FOLIO.
No último fim de semana do FOLIO, dias 1 e 2 de outubro, decorre então o II Seminário Internacional: Educação, Leitura e Literatura. Creditado como 15 horas de formação tem um custo de 35 euros e a inscrição é feita através do Centro de Formação Centro-Oeste (os lugares são limitados). O seminário conta com palestras subordinadas a temas como: ‘Literacia e cidadania em tempo digital’ e “Utopia e Literacia de Thomas More ao próximo futuro’, entre outros.
O FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos arranca a 22 de setembro e termina no dia 2 de outubro.