Há anos que a Madeira explora as levadas para fins turísticos, mas até hoje, além das melhorias em condições de segurança – que nunca são demasiadas nas zonas mais vertiginosas -, nunca foi implementado um sistema de sanitários ou bebedouros para uso de quem faça as caminhadas.
Agora, parece que alguém decidiu mandar colocar duas sinaléticas que proíbem, literalmente e com imagem a comprovar, os frequentadores, que são sobretudo turistas e caminhantes na zona de fazerem as suas necessidades fisiológicas.
Os inusitados sinais estão colocados na vereda da Achada do Teixeira e proíbem estes actos naturais na natureza a quem vai até ao Pico Ruivo pelo caminho mais fácil. Nas imediações, exceptuando as casas de abrigo na origem e no destino, e alguns abrigos em cimento mas sem casa de banho, usados para comer e descansar da caminhada, não há outra opção a quem as necessidades fisiológicas apertam, graúdos ou miúdos.
O problema é a quantidade de lixo (papéis higiénicos e toalhistas húmidas) deixado para trás e em zonas de passagem, o que por si só terá justificado a colocação destes sinais.
A situação é tão insólita que até o comediante ‘Compadre Jodé’ já gozou com o mesmo.