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Projeto ‘Ilhas de Inovação’ potencia empreendedorismo nos Açores, afirma Diretora Regional dos Assuntos Europeus

A Diretora Regional dos Assuntos Europeus afirmou, em Ponta Delgada, que o projeto ‘Ilhas de Inovação’ permitiu identificar um conjunto de boas práticas que “demonstram de forma inequívoca” o empreendedorismo dos Açores e a consciência do valor acrescentado que constitui a introdução de novas atividades e produtos ou a reinvenção de atividades e produtos existentes.

 

“Em qualquer região, parceira ou não deste projeto, estas boas-práticas podem inspirar outros projetos, outras boas-práticas”, afirmou Célia Azevedo, que falava quarta-feira na terceira reunião de stakeholders do projeto ‘Ilhas de Inovação’, salientando que existe potencial para serem “replicadas e desenvolvidas noutras zonas geográficas”.

 

Para a Diretora Regional, o projeto inscreve-se “plenamente e de forma articulada” no contexto da elaboração da Agenda para a Inovação, através da qual o Governo dos Açores pretende criar “um conjunto diversificado e articulado de medidas para facilitar o acesso ao conhecimento, a novas ferramentas tecnológicas, de informação e gestão”, fomentando a inovação empresarial e a investigação aplicada na Região, “numa perspetiva de desenvolvimento económico sustentável”.

 

“O alinhamento e a articulação deste projeto vão para além da sua dimensão regional”, sublinhou Célia Azevedo na sua intervenção, referindo diversas orientações da União Europeia, nomeadamente as que constam da Comunicação da Comissão Europeia sobre as Regiões Ultraperiféricas.

 

A Diretora Regional disse ainda que a participação do Governo dos Açores no consórcio deste projeto prende-se não só com o facto de os seus objetivos e a sua temática fazerem sentido para a Região, que pretende ser “dinâmica e inovadora”, mas também porque existem projetos no arquipélago que justificam “um processo contínuo para a sua identificação, sistematização e divulgação”, o que constitui uma das ações centrais do ‘Ilhas de Inovação’.

 

Este projeto tem como regiões parceiras os Açores, Madeira, Frisia (Países Baixos), Comunidade Urbana do Norte de Basse-Terre (Guadalupe, França), Samso (Dinamarca), Kuressaare (Estónia) e Região do Egeu do Norte (Grécia).

 

Nos Açores, este projeto, que se desenvolve no contexto do Programa INTERREG Europa e decorre até 2021, tem particularmente em conta as áreas identificadas na Estratégia de Especialização Inteligente – RIS3, nomeadamente o Mar, as Pescas, Agricultura e Agroindústria, e o Turismo.

 

 

 

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