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PSD-Madeira e CDS-M já assinaram acordo para Governo de coligação

O líder do CDS foi o primeiro a intervir na cerimónia de assinatura do acordo de coligação. Rui Barreto diz que “o Governo que daqui sairá terá de ser maior do que a soma dos dois partidos”.

O líder do CDS sublinha que o acordo “materializa a vontade expressa pelos cidadãos de terem um governo estável nos próximos quatro anos”.

Barreto assegura que a principal preocupação “não foi discutir lugares”, foi “discutir orientações programáticas e criar pontes”.

A Albuquerque promete que o CDS será “um parceiro leal e focado no interesse geral”.

Rui Barreto sublinhou que o XIII Governo Regional será “um instrumento para defender a autonomia aquém e além-mar, contra o centralismo asfixiante da política de Lisboa”, assim como um instrumento para diminuir as assimetrias sociais e para distribuir melhor a riqueza, refundar o sistema regional de saúde, garantir que as contas públicas não representarão um fardo para as futuras gerações e defender o desenvolvimento integral da região e a sua competitividade.

“O governo que pretendemos formar não será um fim em si mesmo, será um instrumento ao serviço da Madeira e dos madeirenses”, acrescentou.

Rui Barreto garantiu que o PSD “encontrará no CDS um parceiro leal e focado no interesse geral”.

Já Miguel Albuquerque, presidente do PSD-Madeira, destacou a assiantura de um “acordo estável para 4 anos”.

Elogiou ainda a forma aberta como o CDS se portou neste processo de negociações e que agora ambos os partidos vão formar governo de coligação.

Frisou ainda que as questões pendentes com a República têm de continuar a ser reivindicadas.

Recorde-se que o projecto de coligação entre os dois partidos começou a desenhar-se na noite das eleições regionais, em 22 de setembro, depois de o PSD-Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, ter perdido pela primeira vez a maioria absoluta que o partido sempre deteve na região, ao eleger 21 dos 47 deputados que compõem a Assembleia da Madeira.

Nessa noite, Miguel Albuquerque fez o “convite” ao CDS-Madeira, que viu o seu grupo parlamentar ficar reduzido de sete para três deputados, para uma coligação governativa que permitisse a “estabilidade” para continuar à frente do executivo insular e garantir uma maioria parlamentar.

O PSD venceu as eleições legislativas da Madeira, mas perdeu a maioria absoluta com que sempre governou a região autónoma, obtendo 56.449 votos e a eleição de 21 deputados.

A abstenção cifrou-se em 44,40% (114.805 eleitores).

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